Adênio de Carvalho Costa
Colabora no Meer desde novembro de 2023
Adênio de Carvalho Costa

O escritor Adênio de Carvalho Costa iniciou sua trajetória os 13 anos, quando fez sua primeira letra para uma canção para participar de um festival estudantil numa escola da Asa Sul, em Brasília. Seu primeiro livro, Juvenília, vendeu de bar em bar, restaurantes, da capital brasileira, em Goiânia. Foram três mil exemplares, produção independente. Seu primeiro prêmio Nacional, veio com o poema "Boceta de Pandora", hors concours, do Concurso Nacional de Poesias da Revista Brasília.

É cidadão do mundo e volta-se à literatura aos 68 anos com uma profusão de livros – desde coletâneas à edição de livros especiais. A coletânea recente da qual participa “1001 Poetas” (1ª edição – 2022, Casa Brasileira do Livro), escolhidos de Língua Portuguesa é seu maior dengo. Relutou muito em preencher fichas documentais, mas assina-as como jornalista e escritor.

Deu um tempo em literatura e poesias, quando entusiasmou-se com a dramaturgia e roteiros, ao deparar-se com o livro Roteiro para Cinema e Tv, de Doc Comparato. O sonho alçou voos, pediu demissão da Divisão de Publicações do Banco Central, em Brasília, e foi de volta para a cidade do Rio de Janeiro, empregando-se como Editor Executivo (Secretário Gráfico) na área industrial do Jornal Tribuna de Imprensa.

É um cidadão do mundo, aprecia as viagens, e volta-se totalmente à literatura, tirando da gaveta um turbilhão de livros. No livro Velhos do Cruzeiro Velho (ed. 2021), atua como editor e escritor, também usa pseudônimo na apresentação homenageando o avô paterno, heterônimo escreveu a parte de um amigo que está com problemas cognitivos, e é a ponta do iceberg de letras que começam a descongelar nos teclados do seu notebook. Tem uma sisudez com nomes para personagens, porque no livro "Out Memoriam, infância não querida" pessoas muito próximas e queridas, confundiram personagem com a vida real, nome, provocando cisão no coração. Pretende dar nomes completamente estranhos ao conhecimento comum. Imagine: João, por exemplo, ter nome de personagem “Asijg´r Pah”...(?)

Uma curiosidade. Nos anos de 1984 em viagem de férias para a cidade de Piúma/ES (distância de 1.395 km percorridos às vezes a partir do happy hour em Brasília), que passou a ser a praia de um grupo de amigos moradores do Cruzeiro Velho, até então único bairro em Brasília, capital das cidades-satélites, Adênio literalmente lançou o livro Juvenília que havia levado 50 exemplares a serem vendidos para compor os custos diários e gasolina. No bar do Elvis, sentado num caixote de madeira no piso de areia, a turma do bar uníssona gritou: - hei, poeta, vai lançar o livro ou não vai? De pronto, pediu ajuda ao amigo-irmão Messias e jogaram os livros como cartas voadoras em direção aos veranistas dentro do boteco. “Este sim, foi um belo lançamento de livro!”

Vem aí, Terrorista das Letras, protagonizado por Iesus!

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