Sou doutor em Estética e História da Arte pela Universidade de São Paulo (USP) e pelo Museu de Arte Contemporânea (MAC USP), na área de pesquisa em Teoria e Crítica de Arte. Possuo mestrado em Estética e História da Arte pela mesma instituição, além de graduação em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Minha trajetória profissional inclui colaborações em instituições como a Pinacoteca do Estado, Museu de Arte de São Paulo (MASP) e Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP). Atualmente, estou dedicado ao ensino, à pesquisa e à curadoria.
É com o mais profundo entusiasmo que recebo a missão de colaborar com a Revista Meer. Como colunista, terei o privilégio de compartilhar reflexões, ensaios e análises sobre o mundo da arte e da cultura, trazendo o que há de mais recente e inovador.
Em cada coluna, proponho-me a explorar a riqueza e a complexidade do universo artístico, conduzindo os leitores através das mais variadas expressões da cultura, dentro e fora de nosso País.
Além do mais, proponho-me a transitar por diversos meios e mídias, como exposições, filmes, livros e histórias em quadrinhos, para tratar de questões urgentes de nossa sociedade, como relações de poder, representatividade, identidade e ecologia. Sempre através das lentes da arte.
No final das contas, a arte e a cultura têm o poder não apenas de refletir tais questões, mas também de nos inspirar a agir em prol de um mundo mais justo, mais equitativo e mais sustentável. Estou totalmente seguro de que a arte não existe no vácuo, mas é moldada pelo contexto cultural em que surge. Portanto, quando falamos de arte, falamos de humanos!
Ao contrário do que muitos podem dizer (e sim, dizem!), a arte, em todas as suas formas de expressão, traz em si o potencial de provocar mudanças, de nos transportar para novos mundos, de nos fazer questionar crenças e valores. Mas não se trata somente de questionamentos, trata-se também de nos conectarmos com o âmago do que é ser humano.
Além disso, esta coluna será dedicada ao diálogo e à interação, onde espero contar com a participação ativa dos leitores. Suas perguntas, comentários e sugestões serão sempre bem-vindos, pois tenho convicção na importância do engajamento coletivo. Afinal, qual seria o propósito da arte senão o de estimular as discussões que permeiam nossa vida diária?
Escrever esta coluna é um desafio que transcende a mera expressão individual, uma vez que uma única voz não pode abarcar toda a diversidade do mundo. Isto posto, o objetivo é ir além dos aspectos estéticos e anedóticos da arte, adentrando suas dimensões sociais, políticas e filosóficas.
Com isso buscamos amplificar vozes, reconhecendo que a arte, em sua essência, é um reflexo das dinâmicas da sociedade e uma poderosa ferramenta de transformação, seja ela individual ou coletiva. É somente por meio de atitudes como essa que veremos realizado seu real potencial de impacto.
Durante mais de uma década, venho me aprofundando no mundo da estética, da história da arte e da crítica, ampliando minha compreensão sobre os fenômenos artísticos e culturais. Cada experiência tem se provado uma fonte de enriquecimento intelectual, impulsionando-me a buscar constantemente novos horizontes. Agora, trago essa bagagem para esta coluna, com a esperança de inspirar e motivar todos aqueles que compartilham o amor pela arte e pela cultura.
As vivências que acumulei ao longo de todos esses anos me levaram naturalmente a atuar como professor, pesquisador e curador, e é com essa mesma energia que encaro este novo desafio editorial.
Então, caros leitores, estejam prontos para provocações, desafios, inspirações. Estamos falando de arte e cultura.