Henrique Leandro Oliveira Inácio nasceu na Covilhã nos anos 90. Cedo começou a percorrer Portugal com os pais, quer em trabalho, quer em passeios turístico-culturais, estando fora cá dentro. Dando passos largos por essas cidades, vilas e aldeias do interior português, assumiu-se como trunfo dos seus pais na salvaguarda da tradição familiar. Despertando curiosidades pelas artes, mais concretamente pela música chegou a comprar uma bateria e a dar os seus primeiros toques enquanto adolescente. Amante de cultura a todos os níveis que se possam abarcar, tem a oportunidade de ingressar na graduação em Ciências da Cultura na cidade que o viu nascer. Tem como principais interesses a sabedoria e as artes na sua transversalidade como a pintura, escultura, literatura, dança (artes cénicas), teatro, ilusionismo, música e cinema. O desejo e anseio por conhecimento, desperta curiosidade e a dialética com os clientes sendo composta pela orientação e a sua satisfação, permitiu-lhe (re)descobrir, alargar e aproximar horizontes, cujos interesses e visões que logram e proliferam na área da cultura, do conhecimento filosófico e científico. Sendo esta uma área rica, abundante e complexa, com um campo de estudo que abarca diversas ramificações de arquitetura, antropologia, arte, design, ciência política, ciências da comunicação, cinema, filosofia, gestão, linguística, literatura, sociologia e economia. Rapidamente estes temas se tornaram parte importante e integrante de um modus vivendi crítico-reflexivo e de grande vontade de aprendizagem. Não obstante, fruto da herança cultural no seio de comerciantes, a presença inequívoca de livros, dos quadros dos bordados de castelo branco, da pintura, das esculturas e de objetos artísticos, fez com que a curiosidade fale por ela própria. A música, a história e a geografia que foi sempre pautada com elementos de referência que aos dias de hoje fazem da pessoa que se apresenta a escrever esta biografia. Neste momento encontra-se a trabalhar no seu primeiro projeto pessoal literário sobre a tradição gastronómica da sua terra natal, fazendo pontes, convergências e ligações à religião. Com frequência de mestrado em Estudos de Cultura na Universidade da Beira Interior, situada na cidade da Covilhã, distrito de Castelo Branco. Conta com alguns eventos organizados e coorganizados de forma voluntária, salientando o “FestiVales – Festa da Tradição, da Folia e do Brulhão” tendo como principais responsabilidades, a comunicação, orientação e monotorização dos vários grupos de música tradicional. No âmbito da unidade curricular “Assessoria e Comunicação Cultural” programou, produziu e realizou o “Elas ao Som da Fábrica” do qual foi coordenador geral e criativo. Imerso no gigantesco mundo da cultura, pensador sistemático e intensivo, crítico assumido em matérias de relevância cultural e política, alargando para isso o especto visual e raio de ação possíveis. Estagiou no Teatro Municipal da Covilhã, sob direção e coordenação do seu diretor artístico, Rui Sena. Coorganizou o III Encontro Nacional Universidade e Cultura. A oportunidade de colocar em prática o que ali aprendeu, desenvolvido capacidades pessoais e multidisciplinares no domínio da conceção e organização de eventos culturais abertos ao público, a flexibilidade em articulação com outras áreas que fazem o dia a dia e a rotina num teatro. Destaco o “Elas ao som da fábrica – Poesia do movimento”, um colóquio relativo à identidade feminina no ambiente fabril das fábricas têxteis da Covilhã, em que intelectuais de várias áreas do saber, artistas de todo o país e as próprias mulheres trabalhadoras foram convidados a fazer palestras, performances e a dar os seus testemunhos, que envolveu um esforço dinâmico, organizativo e de comunicação estratégica que resultou na criação de um evento frutuoso relativamente à questão que se propunha abordar. Tenciona vir a ingressar no curso de Filosofia. O seu sonho é vir a ser “um dia” professor.