David  Rodrigues
Colabora no Meer desde dezembro de 2023
David Rodrigues

David Ferreira Rodrigues, algarvio de infância, alfacinha na descoberta, nortenho de vivência. A paixão pelas letras surge nos primórdios da vida com a biblioteca da mãe e as histórias do pai.

Rapidamente descobre que gosta de escrever e desde que se lembra, escreve: nos intervalos da escola, no quarto, nos copos, de madrugada, em casa dos pais, na sua casa. Escreve sem sentido, com sentido, com propósito e sem propósito. Aos poucos foi mergulhando no mundo literário e, devagarinho, encontrando o caminho que risca com caneta, no teclado do computador ou ao som de uma máquina de escrever.

De momento, com um livro editado “Espaço Interior”, uma compilação de poesia e prosa da sua autoria, aventura-se pela escrita para argumento. Nunca deixando os seus “deambulamentos” escrita que faz como um diário sem regra, uma escrita livre, uma pintura literária sem um fim certo.

Gosta de rir, gosta de chorar, gosta da vida.

Formou-se pela ordem da prática e suor em hotelaria e restauração, abanando shakers, enaltecendo e eclipsando memórias, com receitas consoante o objectivo dos seus clientes. Passou por discotecas, eventos, bares, hotéis, restaurantes, de conceitos fine dining a cantinas asiáticas, de festas underground a festivais no meio do oceano. Fincando amizades, construindo relações, crescendo.

Nestes anos, foi aprofundando o conhecimento de bebidas espirituosas e fermentados. Experimentando e produzindo receitas contemporâneas às centenárias afundadas em navios piratas pelos mares caribenhos. Viajando pelo mundo ganha outros olhares, outros horizontes, outros saberes. Desde cortar o agave com o Jimador nas plantações desertas de Jalisco, das caves com alambiques em Cognac aos campos de camomila em Itália, do zimbro silvestre ao medronho da serra algarvia. Conheceu do maior ao mais ínfimo processo de produção, a importância de cada um e os seus resultados.

O mar, sempre foi um amigo, um amigo que o ensinou a respeitar, a brincar, a limpar a alma. Lugar que não se pode distanciar muito nem durante muito tempo. No verão banha-se com sol e sal, no inverno de fato apanha umas ondas em cima de uma prancha de surf (ou tenta), uma coisa é certa, os dois quando se juntam divertem-se!

Anda de mão dada com a fotografia analógica, passeando pelas ruas e congelando os olhares em sais de prata e películas fora do prazo. Colecionador de vinis e boa música, por vezes arma-se em Dj em que participa em eventos pequenos e brincalhões. Música sempre foi parte da sua vida.

Observando, sonhando, convivendo com pessoas do mundo, pelo mundo diz que toda a página branca é uma história por contar.

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