Curiosa desde sempre, na infância já testava as possibilidades que a mudança de móveis do meu quarto trazia em suas diversas configurações. Acho que por isso, e um interesse estimulado pelos meus pais em museus, passeios culturais e livros, me fez ter a arquitetura como uma certeza desde sempre. E olha que talvez essa tenha sido a única certeza incontestável da minha vida, e zero arrependimentos. A arquitetura me levou a lugares incríveis e vai para além de uma profissional, ser arquiteta é quase um estilo de vida.
Apesar de escolher São Paulo como lar a mais de dez anos, nasci e vivi durante a infância e primeira adolescência em São Bernardo do Campo, uma cidade colocada na capital. Com quinze anos foi morar no interior do estado do Rio de Janeiro, cidade chamada Resende, fiquei lá até fazer dezoito e vir fazer faculdade em São Paulo. Essas três cidades moldaram quem sou, em experiencias, pessoas e cenários. E tive uma passagem rápida por Florença, na Itália, para um intercambio durante a faculdade, estudos sobre o renascimento e comida boa.
Mesmo tendo seguido como arquiteta, me pós-graduei em Administração de Empresas, foi uma decisão profissional, na época o mercado e minha profissão exigiam essa área de conhecimento. Mais uma experiência que valeu.
Já atuei em diversas áreas dentro da arquitetura, como a corporativa desenvolvendo layout para escritório e suas áreas comuns, arquitetura residencial de interiores, habitações de interesse social, execução de obras e outras mais. Isso fez com que meu conhecimento se diversificasse.
Apesar de minha profissão, arquiteta, englobar diversas áreas de conhecimento, de psicologia a história de arte, tenho interesses diversos, como o ballet, onde dancei por quase dezoito, como hobby, tento aprender a costurar a algum tempo (talvez sem muito êxito), e gosto muito de me exercitar, seja na academia ou esportes ao ar livre e até trilhas, essa é uma questão muito relacionada a minha saúde mental, e como faz diferença. Viajar também me traz muito prazer, observar novos lugares, cidades, visitar museus, obras arquitetônicas, cenários diferentes e entender como a pessoas vivem naquele ambiente me desperta uma curiosidade única e me sinto muito bem.
Escrever sempre foi muito bom para organizar meus pensamentos, tinha o hábito de manter diários durante toda adolescência, já ganhei prêmio de redação na escola, tive blog, escrevi um livro de poemas quando criança e se preciso pensar em algo e tomar uma decisão, eu escrevo.