Considerados, actualmente, uma das melhores bandas do mundo, os Muse, composto por Matthew Bellamy (vocal, guitarra e piano), considerado um génio musical, Christopher Wolstenholme (baixo, voz secundária e teclado) e Dominic Howard (bateria e percussão), regressaram aos discos gravados em estúdio e lançaram, no passado dia 8 de Junho, o seu sétimo álbum, chamado Drones.
Com este álbum a banda prometeu regressar aos tempos áureos de álbuns como Showbiz, Origin of Symmetry ou Absolution, com riffs mais poderosos e com letras extremamente profundas, com os quais a banda nos vem habituando desde o seu começo em 1994.
Nos seus últimos dois álbuns lançados, Resistance em 2009 e The 2nd Law em 2012, a banda evoluiu e experimentou novos horizontes com música mais orquestral e electrónica, e após o DVD lançado do concerto feito em Roma, pouco tempo depois começaram a escrever o que seria o seu sétimo álbum. Matthew Bellamy disse que o novo álbum ‘vai por de lado as coisas experimentais que fizemos nos últimos dois álbuns. Sinto que devemos relembrar e reconectarmos com os nossos básicos de quando começámos’. Continua dizendo que ‘Drones são psicopatas metafóricos com comportamentos psicóticos sem qualquer esperança. O mundo é controlado por drones, que usam drones para transformar-nos em drones. Este disco explora o caminho do humano, desde o seu abandono e perda de esperança, até ao reconhecimento pelo sistema de ser um drone humano, e por fim ao romper de laços com os seus opressores’.
Antes do dia 8 de Junho a banda foi lançando alguns singles, como Psycho, uma música agressiva e que definitivamente faz lembrar a banda há 10 anos atrás, Dead Inside, algo mais melancólica, triste e melodiosa, profunda e sensível, Mercy foi o terceiro single lançado, esta faz relembrar clássicos como Starlight com riffs mais suaves e com sons de piano pelo meio. O quarto e o quinto single lançados antes do dia em que o álbum ficou disponível no mundo inteiro levaram os fãs à loucura. Reapers contém riffs do outro mundo, uma música pesada, agressiva e revoltosa, e foi aqui que os fãs começaram a notar que Matthew Bellamy não tinha mentido quando disse que os Muse iriam voltar às suas origens. O último single lançado antes do dia 8 de Junho foi ‘The Handler’. Esta música tornou-se um clássico instantâneo, alguns fãs chamaram-lhe já umas das melhores canções de sempre feita pela banda. Contém o que Muse é e sempre foi, os pais do Space Rock. Sons poderosos, profundidade musical, letra arrepiante e uma ponte de guitarra e electrónica no meio da canção que serve de ligação ao estrondoso e apoteótico final.