Professor de Direito, mestre em sociologia política e doutorando na mesma área, pesquisador das relações sociais assimétricas e desiguais e defensor da Justiça Social como ferramenta de desenvolvimento humano.
Atuo como professor em matérias relacionadas às humanidades no curso de Direito e na pós-graduação em Direito Penal.
Sou o professor que gosta de levantar debates, proporcionando aos alunos ferramentas para que os alunos construam sua própria razão. Portanto entendo que o desenvolvimento da capacidade crítica seja ponto chave no aprimoramento da Cidadania e no desenvolvimento social.
Afinal, quem diz que não tem debate?
Não tenho razão e nem busco ter razão, apenas quero ser o catalizador de grandes questões que refletem na nossa sociedade. Cada pessoa terá sua própria razão, desde que afastado o senso comum e a pós-verdade.
Acredito que crenças pré-determinadas não nos permitem uma análise imparcial e coerente com realidade diversa da que nós vivemos e geram assim o preconceito e o estigma social.
Questionador recorrente, utilizo das interrogações para a construção da crítica e as utilizo com frequência para o desenvolvimento de teses e impulsionamento de debates em temas como política, educação, cultura e esporte.
Minhas áreas de interesse incluem temas de Direitos Humanos, Direitos Fundamentais e estudo das desigualdades, com apelos sociológicos e filosóficos.
As raízes de nossas mazelas sociais são meu objeto de estudo, pois compreendo que para solucioná-las devemos identificar como foi construída a realidade social que se apresenta.
Analista de políticas públicas, busco compreender as preferências do Estado através de narrativas e gastos públicos, assim como a efetividade de Políticas Públicas como superação das desigualdades.
O desejo de meus pais para que me tornasse, assim como eles, advogado me fez buscar o Direito como graduação, mas não a advocacia como profissão, talvez por entendê-la mais de forma filosófica do que prática. A construção pessoal que me tornou professor passou por muita reflexão e leituras, para que pudesse me transformar em ferramenta do senso de justiça que a sociedade brasileira precisa.
Nesse sentido, o livro “Justiça” de Michael Sandel foi norte, e carrego comigo as lições do autor como forma de cativar os futuros bacharéis em Direito, por compreender e instigar a educação superior como local de debates, construção argumentativa e desenvolvimento da capacidade crítica. Um trecho do texto é fundamental, ao encerrar, “uma política de engajamento moral não é apenas um ideal mais inspirador do que uma política de esquiva do debate. Ela é também uma base mais promissora para uma sociedade justa”.
Todas as formas de buscar uma sociedade mais justa é o ideal que seguimos e a razão de todo trabalho empenhado em frustrações, buscas constantes e desenvolvimento das relações sociais mais harmônicas.
Através do conhecimento, podemos compreender problemas e propor soluções, e o conhecimento da realidade, sua identificação e sua construção são meus motivos de viver a academia, pensando o futuro. Razão está que pesquisei no mestrado e pesquiso, no doutoramento, o desmonte das políticas de bem-estar.
Irei me debruçar, academicamente, sobre esse tema pelos próximos quatro anos e espero, ao fim, produzir conhecimentos para somar na busca de uma sociedade mais justa através das garantias inerentes à vida em sociedade, na perspectiva de efetivação do direito constituído. A estabilidade das instituições e o respeito mútuo, como as devidas e permitidas discriminações positivas que impõem ao Estado brasileiro e a nós – sociedade – a inclusão e efetiva proteção aos vulneráveis num contexto extremamente desigual.
Porém, aqui será um espaço de temas correlatos com uma perspectiva mais leve e prazerosa do que a terrível realidade social que sujeitamos às Minorias que são maioria. E espero sempre começar com questionamentos. Por fim, por que não tem discussão?