Nascido em Setúbal, numa cidade próxima do mar, Duarte nem sempre teve essa proximidade.
Estudei Ciência Política e Relações Internacionais na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa. E a sua paixão por criar e unir relações, fez com que se envolvesse em diversas atividades académicas internacionais, ligadas à Europa e à CPLP.
Trabalhei principalmente na área da ciência política, geopolítica e geoestratégia, onde foi possível analisar várias regiões e relações entre estados, seja a Europa, a CPLP e a diplomacia sul-americana.
Além do seu amor pelas relações internacionais, ele também é apaixonado pela música popular brasileira, pela poesia e por escrever sobre tudo um pouco, especialmente o que vê, sente e acredita.
É através da escrita que compartilho o que sinto e reflito, pois acredito que é melhor compartilhar o que sabemos, para compreender o lugar do outro e também para poder dar a minha contribuição para melhorar o mundo e a sociedade.
Reuni experiências e histórias com pessoas de diferentes regiões e através delas, conheço um pouco de cada realidade e os seus desafios.
Com os mais velhos, eu sempre aprendi a observar e a ouvir, porque é com estas duas ferramentas que prestamos mais atenção ao outro, criamos mais empatia e solidariedade e deixamos de olhar tanto para os nossos próprios interesses.
Eu gosto de estar rodeado por familiares e amigos, criando laços e memórias e aprender com cada um deles, pois estes são a base de qualquer pessoa e isso vai se traduzir em como tratamos os outros e a nós próprios.
Durante a minha vida de adolescente, sempre observei como eram as relações entre as pessoas, como as pessoas viviam e agiam diante dos desafios da vida. Eu sempre estive interessado em como o cérebro humano funciona e como as nossas ações são causadas pelo nosso controlo, que é o cérebro.
A comunicação também se tornou a minha paixão e com ela pude aprender a lidar com as pessoas e obter certas formas de lidar com as situações ao meu redor, especialmente aquelas em que era preciso eu intervir.
Eu sempre tentei ser mais prático em resolver as situações ao meu redor do que deixá-las por resolver e hoje, é preciso haver mais pessoas assim elde forma a fazer o bem para todos.
Acredito que onde quer que estejamos, podemos fazer mudanças e trazer esperança a uma sociedade desacreditada que precisa de ações práticas para se tornar mais igualitária, tolerante e capaz de tomar decisões não só pensando em si mesma, mas para o bem de todos.
Duarte é profundamente grato pela revista meer que lhe permitiu compartilhar as suas reflexões e experiências de vida, mesmo sendo um jovem que gosta de crescer com pessoas mais velhas.