Novamente revemos noticiários tropicais e internacionais, polarizados em diversos assuntos, como já o era desde o fim da paz duradoura económica mundial do Ocidente. Quando ainda desembarcavam grandes volumes de importação barata e competitiva, das exportações chinesas com matérias-primas, inclusive tropicais, e não só. Perguntou certa vez um alto funcionário público, ao nosso já conhecido personagem de outrora, o Jan van Bat, aquele luso-holandês - ou será ítalo!? - porque os Traders tropicais, não davam certo!? Curiosíssima questão mas mal empregada, por ser o demandante da área de saúde pública que seguramente, não teve este insight por conta-própria, obviamente.
Mas sim, e mui provavelmente como um 'papagaio de pirata', foi provocado por comentário de um bacharel em Direito, que ocuparia alguma cadeira nos assuntos comerciais internacionais estatais. Dito cujo, "ainda não teria conseguido entregar nada" de concreto em termos de novidades inversionistas internacionais, comentava este mesmo, 'tout après'. Percebe-se assim mais uma vez na história, a desistência recorrente e o abandono pelos especialistas económicos e administradores, especialistas do comércio exterior, das atividades que dominam. Motivados seguramente, pela cada vez maior liberdade e ascensão dos profissionais de área jurídica e afins principalmente, na atividade política comercial que seria naturalmente regulada na sua origem, pelas leis universais económicas.
Estas vêem a sofrer uma interferência amadora e insistente de legisladores, que às alteram e corrompem com regras irreais e desconexas, muitas vezes contrárias aos próprios acordos internacionais que fizeram parte. Associado ainda à outro comentário naquele mesmo período, nosso personagem ouviu de outro empresário relevante, na sua rede nacional de lojas de alimentação, que relembrava de 'regras comerciais aprendidas' ou observadas, numa rede supermercadista retalhista, que hoje é até importadora dos 'chineses'.
Onde outrora mesmo este se funcionalizou, mas também não correspondia as boas práticas de ética moral, quando da usual desapropriação intelectual de fontes fornecedoras e representantes comerciais. Todos aqueles, eram provavelmente alunos das escolas de professores deficientes, que talvez contemporâneos da professora internet, se perderam na opinativa web, que monoidiomática, era sem razão. O nosso Jan, não pôde expôr completamente a defesa económica do comércio exterior, primeiro, porque o assunto de botequim apenas abre frentes mas, não define nem determina teorias, nem deveria...
Abre sim oportunidades articuladas de registro para uma posteridade científica, das questões que atrasam o presente, negligenciadas no passado. Outrossim , se ainda lerem é muito bom! Portanto, de décadas em décadas, alguns Traders internacionais tem aberto oportunidades para os novos, para que vejam e revejam a inconstância e a incoerência comercial e económica moderna, dos atores políticos e jurídicos tropicais, a interferirem nas questões básicas e técnicas de desenvolvimento social e empresarial de alto nível, que danificam e deturpam todas as ferramentas que dariam suporte à política. São elas, a tributação, o emprego, o empreendedorismo, a desburocratização e o bem-estar solidário, por conseguinte.
A rasa preparação económica e comercial dos intervenientes, permite tiros nos próprios pés que, possivelmente a vergonha e a vaidade, não permitirá reconhecer nem na posteridade próxima. Sob argumentos não científicos comerciais - sim, o comércio exterior e internacional modernos, é ciência também - revertem ganhos e avanços conquistados por Traders que, ao verem tais feitos, feios, saltam do barco antes de irem a pique num brejo raso, porque conhecem bem as regras invisíveis, que o jurídico quis intervir, alterando alguma ainda livre concorrência.
Nenhum nazismo, ou comunismo, ainda que fascistas, ressuscitam máfias1 das suas catacumbas históricas, senão por cientistas malucos de Frankensteins, Geringonças2, ou até de Zumbis adictos em estupefacientes. Vão estes Traders então, assistir ao Titanic económico e regional específico, baseando-se nos históricos alertas histéricos de antigos Traders, que já assistiram a tal série , anterior ao recente 'streaming'. Sabem eles, como nas bolsas de valores ou mercados de derivativos que, melhor em mercados imperfeitos de longo prazo, o que vai dar na praia. Melhor ficar na areia limpa e peneirada das impurezas, com uma taça de espumante borbulhante e fresco, do que no 'Sharks Tank' de incautos, então alheios aos 'Think Tanks' de vanguarda global. Quem sai por último, sustenta o Mico!
Notas
1 Vide ação de Mussolini, na Sicília. 2 Política socialista portuguesa, moderna.