Milhões de pessoas tem medo de coisas ou situações, mas quando esse medo é exagerado e não é tratado, pode tornar-se uma doença, ou seja, uma fobia. O que fazer quando estamos perante uma fobia?

Fobia: é o medo exagerado de coisas ou situação que memorizamos na nossa mente. Define-se também como um tipo de perturbação de ansiedade caracterizada por medo ou aversão persistente a um objecto ou situação. Segundo o dicionário, fobia é um medo exagerado. Já para a ciência é um tipo de distúrbio psicológico. O paciente sente repulse, um medo persistente e incontrolável de algo específico ou de determinada situação; para outras pessoas o que perturba um fóbico é algo totalmente inofensivo.

Geralmente, a fobia é um sintoma que nasce na nossa mente devido a um trauma que vivenciamos em alguma ocasião da nossa vida. Gerando em um indivíduo uma sensação de terror, pânico, ansiedade e perturbação sempre que se depara com a situação familiar.

As fobias geralmente causam o aparecimento súbito do medo e podem persistir por meses. A pessoa afetada exerce grandes esforços para evitar a situação ou o objecto, mostrando um grau superior em relação ao perigo real do próprio objecto ou da situação, quando a pessoa não consegue evitar o trauma e lugares que o fazem lembrar, ela apresenta sinais acentuados de aflição. No caso de uma fobia relacionada ao sangue ou a ferimentos pode ocorrer desmaio, por exemplo, ou no caso de agorafobia — medo de lugares cheios — são comuns ataque cardíaco.

Muitos confundem o medo com fobia, são coisas totalmente diferentes, o limite entre o medo e a fobia está na intensidade em que elas aparecem. O medo é uma sensação de receio e ansiedade frente a uma situação de perigo, uma resposta bioquímica do corpo que funciona como um instinto ou alarme. Já a fobia é um medo específico, intenso e muitas vezes irracional e que pode paralisar.

Em vários casos esse pavor fóbico pode ser uma causa de algum trauma do passado ou ainda não ter uma causa aparente. Estipula-se que 20% da população mundial sofra de algum tipo de fobia, os vários sintomas variam e vão além do desequilíbrio emocional. Entre os mais frequentes são: taquicardia, boca seca, tremores, dificuldades para respirar, ataques de pânico, sudorese, ansiedade e sentimento de incapacidade. Nos casos mais graves, a fobia pode levar uma pessoa ao isolamento social, dependência química, síndrome do pânico, transtorno de ansiedade e depressão. Por esse motivo é importante saber identificar um afobia, hoje em dia, não se sabe ao certo o número de fobias existentes, existem diversass os mais comuns são:

  • Claustrofobia: é uma fobia comum. Conhecida pela população, o medo de estar num ambiente fechado, voar de avião e entrar no elevador. Essa fobia leva o paciente a uma incapacidade de realizar exames como o de ressonância magnética.

  • Agorafobia: é uma fobia de medo de estar num show, palestra, ônibus lotado.

  • Aracnofobia: é o medo de aranha, o fóbico entra em pânico por medo de ser picado por uma aranha ou ser tocado, levando-o a descontrolar-se e ter crise de pânico.

  • Zoofobia: é o medo relacionado a aranha, todos os animais de uma forma geral.

  • Nictofobia: é o medo do escuro, fazendo o fóbico a ter insegurança e amedrontada em locais escuro e difícil visibilidade. Normalmente essa fobia está ligada a um trauma na infância.

  • Acrofobia: é o medo de altura, relacionados aos prédios altos, rodas gigantes, salto de paraquedas.

  • Glossofobia: é o medo de falar em público, envolvendo muita audiência.

  • Hematofobia: é o medo irracional e exagerado de sangue, e tudo que envolve cortes, agulhas, exames etc.

  • Tanatofobia: medo exagerado da morte.

  • Aerofobia: é um transtorno mental que leva o indivíduo imaginar coisas como queda de avião, sofrer um acidente.

Alguma das fobias menos comuns: tripofobia (medo de buraco); coulfobia (medo de palhaçp); hidrofobia (pavor de água); eclesiologia (medo de igreja); heliofobia (medo do sol); afefobia (não gostar de ser tocada); decidofobia (medo de tomar decisão).

Os principais tratamentos que minimizam a fobia são: terapia cognitiva (consulta com psicólogos), hipnoterapia (técnica terapêutico que se utiliza da hipnose para descobrir a origem do medo), medicamentos (drogas capazes de controlar os sintomas físicos).

A fobia é uma condição mental que deve ser tratada e levada a sério. Se estiver a passar por isso recorra a um especialista para trata o trauma, e melhorar a convivência social e familiar, acima de tudo ter paz de espirito e mental.