My goal when I set out to write is not to examine the human condition or explore the trials and tribulations of modern society. When I set out to write, I aim for pure balls-to-the-wall adventure, pure escape and entertainment. I follow the three M’s of storytelling: murder, magic, and mayhem. But with that said, I don’t think any adventure story will work unless you do indeed engage the reader on a level deeper than pure popcorn-entertainment. He must care about the characters, or why join you on this journey? She must be invested in the characters to care about their fate. So though entertainment is the goal, it is equally important to craft characters who will live, breathe, and bleed in your reader’s heart and mind. As such, the human condition of your characters must be addressed and examined. They must be brought to life with all the frailties and quirks and problems and nuisances that the reader brings to the books. For the reader to relate, he must find something in which to relate. This must not be neglected. I strongly believe that character and plot must be tightly interwoven, especially in adventure fiction. One will not work without the other.
(James Rollins)
[O meu objetivo quando me proponho a escrever não é examinar a condição humana ou explorar as provações e tribulações da sociedade moderna. Quando me proponho a escrever, o meu objetivo é a aventura pura e dura, o puro escape e o entretenimento. Sigo os três M's da narrativa: homicídio, magia e caos. Mas, dito isto, não creio que nenhuma história de aventura funcione se não envolver o leitor a um nível mais profundo do que o puro entretenimento. Ele tem de se preocupar com as personagens, ou então porquê juntar-se a si nesta viagem? Ela tem de se interessar pelas personagens para se preocupar com o seu destino. Por isso, embora o objetivo seja o entretenimento, é igualmente importante criar personagens que vivam, respirem e sangrem no coração e na mente do leitor. Como tal, a condição humana das suas personagens deve ser abordada e examinada. Têm de ser trazidas à vida com todas as fragilidades, peculiaridades, problemas e incómodos que o leitor traz para os livros. Para que o leitor se relacione, tem de encontrar algo com que se relacionar. Este aspeto não deve ser descurado. Acredito firmemente que a personagem e o enredo devem estar fortemente interligados, especialmente na ficção de aventura. Um não funciona sem o outro.]
Assim responde ele à pergunta “How would you describe your larger philosophy of writing?”. Não por acaso, os três Ms (Magic, Mayhem, and Monsters) dão mesmo o nome a uma série antológica de contos da responsabilidade de Josh Hrala, Patrick Morris, Andie Fullmer…
E cruza, deliberadamente áreas do conhecimento, como confessa:
I did indeed construction Excavation in the tradition of lost world/lost race adventure as found in H. Rider Haggard and Edgar Rice Burroughs (with a wild ride at the end thrown in for good measure). My editor even classified my early books as “lost race” novels. The germ of this specific novel came from two ideas that merged together:(1) A lost Incan tribe still surviving up in the Andes, and (2) The possibilities of nanotechnology being used to evolve the human species.I love merging the ancient and the modern, then stirring that pot and seeing what develops. You’ll see this blend in each of my books. I also like to peel back ancient myths and search for the hidden truths behind these stories.
[De facto, construí Excavation de acordo com a tradição das aventuras de mundos perdidos/raças perdidas de H. Rider Haggard e Edgar Rice Burroughs (com uma viagem selvagem no final, para variar). O meu editor chegou a classificar os meus primeiros livros como romances de "raça perdida". O gérmen deste romance específico veio de duas ideias que se fundiram: (1) Uma tribo inca perdida que ainda sobrevive nos Andes, e (2) As possibilidades da nanotecnologia ser usada para fazer evoluir a espécie humana. Esta mistura está presente em cada um dos meus livros. Também gosto de desvendar mitos antigos e procurar as verdades escondidas por detrás dessas histórias.]
Se eu afirmar que foi James Paul Czajkowski (n. 1961) que o disse, poucos saberão quem é. As informações de que é um veterinário doutorado e escritor também nada adiantarão.
Mas o mesmo não acontece com os seus pseudónimos: James Rollins (website»»), famoso com a série Força SIGMA, e James Clemens (website»») 1, consagrados na Internet Speculative Fiction Database (ISFDB).
Admirador de aventuras dos anos 30 e 40 (Doc Savage, a Sombra, o Vingador, a Aranha), do arqueólogo Howard Carter, famoso pela descoberta da tumba de Tutankamon (na origem do romance Escavação, cujos protagonistas, o arqueólogo Henry Conklin e seu sobrinho Sam, descobrem uma cidade inca perdida nas montanhas da selva andina que contém um tesouro — e uma maldição), da série Oz de L. Frank Baum, do Tarzan de Edgar Rice Burroughs, das Crónicas de Nárnia de CS Lewis, de Júlio Verne e de H. G. Wells, James Paul Czajkowski assume a sua paixão por escrever “stories that blend globe-circling adventures with intriguing extrapolations about current scientific mysteries”, fazendo-o num puzzle ficcional que organiza em diferentes séries sob diferente autoria, os seus pseudónimos.
James Rollins (centrar-me-ei aqui nele), com a sua série da “Força Sigma 2 ao ritmo de quase uma obra por ano desde 2004, faz-nos reencontrar alguns mistérios, obras e enigmas, decifrando-os, demonstrando, mais uma vez, que a realidade não é o que supomos nem o que nos dizem, relacionando mundos invisíveis, descobertas científicas e segredos históricos com acções paralelas que conferem ritmo alucinante ao conjunto… thrillers best sellers do New York Times publicados em mais de quarenta países. Ficção ou aventura “especulativa” é uma vasto guarda-chuva que abriga um panorama muito diversificado, mas a sua ficção cruza diversos subgéneros sem poder ser por algum deles rigorosamente definido: aventura, suspense/thriller, investigação, espionagem, especulação científica, etc. entretecem velhos mitos e antigas narrativas com a nanotecnologia e/ou a Inteligência Artificial… trata-se de uma fórmula que põe em cena o conhecimento complexo (Edgar Morin) na sua transversalidade, trans/interdisciplinaridade. A propósito da obra Mapa dos Ossos, p. ex., confessa:
Suffice it to say that the science behind this story is not fiction,but based on current research going on in labs around the world, including British Aerospace, Argonne National Laboratories, even Boeing Labs. The investigations center on a new form of solid matter that was recently discovered — or should I say re-discovered? Further research into this subject matter also revealed an intriguing historical trail, stretching back to medieval alchemists and beyond.
[Basta dizer que a ciência por detrás desta história não é ficção, mas sim baseada na investigação em curso em laboratórios de todo o mundo, incluindo a British Aerospace, os Argonne National Laboratories e até os Boeing Labs. As investigações centram-se numa nova forma de matéria sólida que foi recentemente descoberta - ou deverei dizer redescoberta? Uma pesquisa mais aprofundada sobre este assunto revelou também um intrigante rasto histórico, que remonta aos alquimistas medievais e não só.]
Ciente dessa complexidade e desse cruzamento genológico, James Rollins reconhece que a sua ficção é “a cross-genre novel, a mix of ALL the tropes of my favorite genres: a mainstream thriller at heart, but with a bit of mystery and a dark current of sci-fi/fantasy coursing throughout it”.
A sua série do cinematográfico Indiana Jones (1981 e ss.) , dominou a nossa imaginação com a projeção que lhe deram George Lucas, Steven Spielberg e Harrison Ford, tornando-o personagem de culto. Dino de Lautentis adquiriu os direitos para a adaptação da série Força SIGMA em 2010 e temos toda uma indústria cultural com convenções, museus, objectos etc.
Na Worldcat Identities, com nove entradas, apresenta números impressionantes: Indiana Jones conta com cerca de 256 obras em 729 publicações em 4 línguas e representação em 37951 bibliotecas; a Força SIGMA 341 obras em 1936 publicações em 17 línguas e presença em 79823 bibliotecas.
Também escreve com Rebecca Cantrell uma série, “Os Sanguinistas” 3, tem obra juvenil com Jake Ransom como protagonista 4…
A Força SIGMA pertence, alegadamente, à DARPA (Advanced Research Projects Agency), que existe e foi criada "to prevent technological surprise by potential adversaries, DARPA became part of the ongoing technology story and has been conspicuously influential ever since", de acordo com seu site oficial. Isto significa que procura qualquer desenvolvimento científico para avaliar como poderá ser utilizado para ajudar o país ou, se for perigoso, como poderá ser combatido. E também significa que nos propõe uma indecidibilidade estatutária do seu mundo romanesco, entre real e ficcional. Tem os rivais/oponentes de eleição (a Guilda) e a equipa de ouro, com Painter Crowe, Gray Pierce, Monk Kokkalis e Seichan e outros, e tópicos que nos são familiares nos mitos, na ciência de ponta, na tecnologia da IA etc. Na mão mecânica de Monk Kokkalis (prótese-maravilha da engenharia da DARPA, incorpora controle direto do nervo periférico por meio de pontos de contato de titânio no pulso, permitindo *feedback sensorial e movimentos cirurgicamente precisos), espreita longa tradição de substitutas míticas ou históricas (desde a mítica mão de ouro de Vadhrimati à de ferro do militar romano M. Sergius Silus referida por Plínio na Segunda Guerra Púnica. Guerra contra Cartago, 218-201 a.C., continuando…).
O que impõe James Rollins na nova vaga da ficção do “policial cultural” e na “ficção especulativa” é o modo informado (doutorado em veterinária, o autor acompanha a investigação científica de ponta, dando conta das fontes no texto posfacial) 5 como percorre uma tópica simbólica e científica do imaginário ocidental, entretecendo a retrospetividade e a prospetividade: se Indiana Jones nos faz revisitar o passado e os velhos mitos e sua mais icónica simbólica (desde a cristã Arca da Aliança e do arturiano-cristão Graal, até à pedra sagrada da ordem dos Thugs e aos crânios de cristal maias e astecas, passando pela Manoa, Eldorado ou Cidade Perdida de Z), a Força SIGMA, serviço de contra-espionagem científica altamente sofisticado, perscruta as hipóteses do futuro nas suas piores hipóteses de génese no presente, buscando-lhes o ponto de fuga perdido, ocultado e insuspeitado.
Desde os ossos dos Reis Magos (O Mapa dos Ossos) e os de Adão e Eva (O Labirinto dos Ossos), da Bíblia de Darwin (A Ordem Negra), ou do óraculo de Delfos (O Último Oráculo) ou dos diários e investigação de Athanasius Kircher, ou dos artefactos de Carlo Crespi Croci, quiçá vestígios de desaparecidas civilizações em alegados complexos subterrâneos e da biblioteca de metal do Equador que Neil Amstrong buscou também (O Labirinto dos Ossos), passando pela ilha onde Marco Polo perdeu a frota (A Nova Traição de Judas), pela fundação dos EUA em ruínas de uma colónia americana perdida (A Colónia do Diabo), por mapas resgatados da Biblioteca de Alexandria assinalando continentes desaparecidos e ameaças para a humanidade (A Sexta Extinção) ou por esquemas inscritos no nosso código genético (Linhagem Sangrenta)… o passado e o futuro ligados pela investigação científica de ponta eticamente questionada e policialmente investigada.
A história da humanidade, desde as suas mais distantes e enigmáticas origens, surge, assim, trabalhada pela ficção a partir dos seus interstícios e fendas: as estranhezas e as perplexidades são a via por onde a ficção divulga, questiona e denuncia. E tudo avança a partir de diferentes lugares e circunstâncias numa dinâmica de convergência, potenciando a tensão ficcional.
Por vezes, o paratexto consagra um alerta para chamada de atenção reforçada ao leitor, como acontece com a “Nota do Arquivo Científico” no incipit da Ordem Negra:
A vida é ainda mais estranha do que toda a ficção. Todas as discussões levantadas neste romance acerca de mecânica quântica, inteligência artificial e evolução são baseadas em factos.
Outras vezes, como nessa mesma obra, as epígrafes de Darwin, Einstein e Hitler dialogam entre si de modo enigmático, improvável e surpreendente sob o signo de um símbolo de convergência de 3 em 1, a runa viking Ýr (a do erro e das emoções violentas), insinuando o perigo e promovendo o suspense:
O facto de a evolução ser a espinha dorsal da biologia, colocando assim a biologia na peculiar situação de ciência fundamentada numa teoria avançada... trata-se então de ciência ou fé?
(Charles Darwin)
A ciência sem fé é coxa, a religião sem ciência é cega.
(Albert Einstein)
Quem disse que não estou sob a proteção especial de Deus?
(Adolf Hitler)
Passo a dois exemplos emblemáticos da ficção de James Rollins: Crucible/ O Forjador de Almas (2019), The Last Odyssey/ A Última Odisseia (2020).
O primeiro, O Forjador de Almas (2019), aposta na Inteligência Artificial e traz-nos o problema que todos os cientistas e filósofos nos têm colocado: como condicionar a informática de modo a evitar que ela constitua um perigo para a Humanidade? Esse o problema para que Stephen Hawking nos alertou no seu testamento à humanidade e o último tratado no seu Breves Respostas às Grandes Perguntas (2018): "O desenvolvimento da inteligência artificial total pode ser o fim da raça humana".
A Singularidade, para dizer de outro modo. Ora, a questão ficcional é, exactamente, a da formação de uma “consciência ética e humanista” (uma “alma”) através da programação… possível? Quais os perigos? E se o programa escapar para a net antes de se concluir e testar essa “formação”? O que, como e com que efeitos poderá atingir, contaminar, expandindo a sua rede de influência?…
O segundo exemplo, A Última Odisseia (2020), a aventura vai-se desenvolvendo em função e ao ritmo da reinterpretação da antiga epopeia, bebendo nas lições dos herdeiros d’O Despertar dos Mágicos (1960), de Louis Pauwels e Jacques Bergier, protagonistas daquilo que a ciência oficial designa por “pseudo-história” ou “pseudo-ciência”, conhecimento “proibido” ou “ocultado” (não pelo secretismo ou pela sua natureza condenável, mas por estratégia das instâncias de poder e de saber), perspectiva que defende que o conhecimento não se poderá esquematizar como evolução ou progresso, mas também como resultado de perdas, esquecimentos e ocultações, o que implicaria uma revisão da sua historiografia…
A intriga entretece os velhos mitos (deuses e histórias entre o Olimpo e o Tártaro) e epopeias (A Ilíada e A Odisseia), as antigas ciência e tecnologia (irmãos Banū Mūsā, inventores muçulmanos) e perspectiva deturpada que a modernidade tem desses tempos. Um passado que as brumas do tempo, adensadas pela distância, foram mitificando. Como explica,
The novel is my attempt to expose the dark truths hidden in our mythologies. For eons, the city of Troy — whose fall was detailed in Homer’s Iliad — was believed to be myth, until archaeologists in the nineteenth century uncovered its ancient walls buried beneath the sands. And just like that, myth became history. And if Troy was a real place, how much of Homer’s twin tales of gods and monsters,curses and miracles —The Iliad and the Odyssey — could also be true and awaiting discovery? That’s what this book explores, crossing from one end of the Mediterranean to the other, revealing how history and mythology blend to reveal the hidden truths of our past. During my research, I discovered a tantalizing connection between Leonardo da Vinci and a school of Arab inventors from many centuries earlier, a school called the House of Wisdom which has a fascinating and bloody connection the Greek Dark Ages. From the eighth to the fourteenth century — known as the Islamic Golden Age—Arab scientists proved themselves to be masters of design and innovation. By his own admission, Da Vinci was influenced — even borrowed — from these earlier Muslim inventors. Moreover, the Arab influence over Leonardo’s work has proven to be far greater than anyone imagined. In fact, many of the startling revelations you’ll find in the book’s prologue are indeed true.
[O romance é a minha tentativa de expor as verdades sombrias escondidas nas nossas mitologias. Durante milénios, a cidade de Troia — cuja queda foi detalhada na Ilíada de Homero — foi considerada um mito, até que arqueólogos do século XIX desenterraram as suas antigas muralhas enterradas sob as areias. E assim, o mito tornou-se história. E se Troia era um lugar real, quantas das histórias gémeas de Homero sobre deuses e monstros, maldições e milagres — A Ilíada e a Odisseia — poderiam também ser verdadeiras e estar à espera de serem descobertas? É isso que este livro explora, cruzando de um extremo do Mediterrâneo ao outro, revelando como a história e a mitologia se misturam para desvendar as verdades ocultas do nosso passado. Durante a minha pesquisa, descobri uma ligação intrigante entre Leonardo da Vinci e uma escola de inventores árabes de muitos séculos antes, uma escola chamada Casa da Sabedoria, que tem uma conexão fascinante e sangrenta com a Idade das Trevas Grega. Do século VIII ao século XIV — conhecido como a Idade de Ouro Islâmica — os cientistas árabes provaram ser mestres de design e inovação. O próprio Da Vinci admitiu ter sido influenciado — e até ter emprestado ideias — desses inventores muçulmanos anteriores. Além disso, a influência árabe sobre o trabalho de Leonardo revelou-se muito maior do que se imaginava. De facto, muitas das revelações surpreendentes que encontrará no prólogo do livro são, na verdade, verdadeiras.]
A ficção surpreende-nos a cada passo, convocando textos, factos, personalidades, fenómenos, etc., que nos habituámos ver de modo aqui subvertido, contraditado, com o acontecimento ficcional a confirmar a hipótese inesperada e surpreendente…
Por fim, todas as obras terminam indicando a documentação consultada e definindo as fronteiras entre a verdade e a efabulação, deixando-nos um efeito de surpresa e de preocupação relativamente ao sentido da história humana e à possível e emergente hipótese de (iminente?) apocalipse: a dimensão de denúncia é, curiosamente, inscrita na hipótese ficcional oferecida, no horror que ela configura descritivamente e no que anuncia como objectivo de que a Força SIGMA nos salva, mas… até quando? Fica o receio…e a resposta de James Rollins sobre o objectivo da sua escrita:
[Qual é o objetivo final que quer alcançar como escritor? Isso é fácil. O meu objetivo final na escrita é entreter. Quero transportar os meus leitores, emocioná-los e despertar a sua imaginação. Se conseguir fazer tudo isso, deixando-os com algo mais depois de virarem a última página, tanto melhor. Um dos melhores elogios que recebo dos leitores é quando me dizem que um determinado romance os intrigou o suficiente para fazerem a sua própria pesquisa sobre o assunto. Então sei que fiz bem o meu trabalho.]
Notas
1 Com as Séries “The Banned and the Banished” (Wit'ch Fire, 1998, Wit'ch Storm,1999, Wit'ch War, 2000, Wit'ch Star, 2002), “Godslayer” (Shadowfall, 2005, Hinterland, 2006) e “Moonfall” (The Startless Crown/ A Coroa sem Estrelas, 2022, The Cradle of Ice, 2023).
2 Obras da série: Sandstorm/ A Cidade Perdida (2004), Map of Bones/ O Mapa dos Ossos (2005), Black Order/ A Ordem Negra (2006), Judas Strain/ A Herança de Judas (2007), The Last Oracle/ O Último Oráculo (2008), The Doomsday Key/ A Chave Maldita (2009), The Devil Colony/ A Colónia do Diabo (2010), Bloodline/ Linhagem Sangrenta (2012), The Eye of God/ O Olho de Deus (2013), The Sixth Extinction/ A Sexta Extinção (2014), The Bone Labyrinth/ O Labirinto dos Ossos (2015), The Seventh Plague/ A Sétima Praga (2016), The Demon Crown/ A Coroa do Demónio (2017), Crucible/ O Forjador de Almas (2019), The Last Odyssey/ A Última Odisseia (2020), Kingdom of Bones/ O Reino dos Ossos (2023), Tides of Fire/ Marés de Fogo (2024).
3 City of Screams [e-book] (2012), The Blood Gospel/ O Evangelho de Sangue (2013), Blood Brothers [e-book] (2013), Innocent Blood/ Sangue Inocente (2013), Blood Infernal/ Sangue Infernal (2015).
4 Jake Ransom and the Skull King's Shadow/ A Sombra do Rei Caveira (2009), Jake Ransom and the Howling Sphinx (2010).
5 Significativamente, na entrada de “James Clemens”, a database ISFFD The Internet Speculative Fiction Database regista como “ensaio” os seguintes textos: Acknowledgments (1999), Nota dell'autore ( (2005), Acknowledgements (2007), Author's Note (2007), Nota dell'autore. Verità o finzione (2007), Author's Note to Readers: Truth or Fiction (2008), Nota dell'autore (2008), What's true, what's not (2012).