O nascimento oficial das caixas de música dá-se em 1796, quando o relojoeiro suíço Antoine Favre teve a ideia de integrar este tipo de mecanismo musical dentro dos relógios. Este é o berço da caixinha de música: um relógio musical!
E de facto, se pararmos um pouco para pensar, percebemos que a música está associada ao Tempo da melhor maneira possível: faz dele nosso aliado! Ao ouvirmos música, neste caso uma caixinha de música, seja ela qual for, parece que o Tempo parou e nós humanos, regressamos á nossa infância, ao Tempo em que a nossa Humanidade está mais desperta, mais livre, mais entusiasmada com o mundo e com a vida, porque quer descobrir coisas, tesouros, mistérios! Quer apaixonar-se! De volta ao Cupido, o romance dá lugar ao enlace ao som de All You Need is Love!
Ontem, como Hoje, as caixinhas de música são um motor de arranque para viajarmos no tempo. A magia da música suave e macia, cristalina, aguada, vai deslizando sobre a nossa memória que persiste em ficar lá nos lados do Tempo em que os serões se passavam a contar histórias á lareira, convívio e tertúlia bem regada e sobretudo carinho, mimo e paixão! Hoje o trono do Tempo está situado em cima de tabuadas, contas de multiplicar e subtrair, mágoas e angústias existenciais que fazem do dia a dia um Hipermercado de interesses, vaidades e obrigações recheadas como um Perú, de tabus, preconceitos e medos!
Vamos mudar isto! Um pequeno objecto, mágico, poderá fazer a diferença! Em vez de roupa, dinheiro, jóias, ofereçam caixinhas de música, ofereçam pedaços de alegria musical, de memória feliz, de romance!
A vida é um abrir e fechar de olhos, um breve "Olá" e "Adeus", sempre á procura de tesouros encantados. Onde, onde, onde? No Porto, numa loja de caixinhas mágicas. Símbolos de encantamento, maravilha, espanto.
Meu amor, meu bem, caixinhas de música quem as não tem?