Este Pássaro de cura sagrada, mira-se no lago e observa seu próprio reflexo dentro dele.
Durante a trilha das lágrimas correntes, recebemos o dom de examinar nosso ser, e o que dele jaz por debaixo da pele, visionando refletir, universos maleáveis e criativos da consciência, as águas claras do pensar criativo. Uma jornada do corpo psíquico, que anuncia perspectivas de esperança e objetivos alcançados na trajetória do caminho, da escuta sensível à reflexão, para que nossa capacidade de influenciar a vida e transformá-la positivamente, possa ocorrer. Sendo a Água, fonte de potencial criativo da nossa natureza, a experiência da trilha, adentra o seu universo oculto, para capturar sua essência das mágoas, as más águas de emoções paradas, e provocar novas sinapses cerebrais. Este potencial é capaz de fazer com que uma corrente abra caminho pedra adentro. Águas mortas não apresentam a estrutura vital da vida, e o impulso criativo quando acontece, faz o que tem que fazer, cria novos leitos e caminhos para que o fluxo dessas emoções estagnadas, seja submetido a vibração e novas aptidões de determinadas palavras e pensamentos, para ter sua estrutura molecular modificada.
Vibração é qualquer movimento que se repete regularmente ou não, dado em intervalos de tempo. Os cristais da Água representam a força e vibração vital da mãe natureza. Nasce aqui, uma nova perspectiva de influenciarmos a saúde pessoal e planetária, via trilha das águas claras, e sua vibração criativa, carregadas de lições de como deveríamos viver a vida. A água possibilita a circulação de energias curativas e criativas, facilitando a liberação de miasmas, de experiências vividas, que bloqueiam a abertura para os novos ciclos da vida, impulsionando- nos a contatar realidades do mundo interno. Quanto mais compreendermos a água, mais difícil ficará de negar, a existência de uma criativa e potente rede magnética de manifestação. Essa rede usa o manto líquido para transmutação de vibrações densas presentes na terra, tanto planetária, quanto na matéria humana, representada aqui por nosso corpo emocional. O corpo humano é setenta por cento de água. Cada momento, ação, interação, e reação, influenciará no seu nível de energia geral e estado de bem-estar. Cada escolha feita, palavra dita ou mesmo pensada, irá aumentar ou diminuir a sua vibração vital; isto porque somos seres vibracionais, em estado constante de mudança vibracional, visto que a energia permanece em constante movimento.
Durante a jornada, o pensamento era um só, chegar na cachoeira do sossego para receber o manto fluido carregado de qualidades superlativas de cura, transparência, abundância, renovação, e ingressar em níveis de consciência mais sutis. Sem proteção dos ventos que desciam a montanha, continuamos a caminhar, atentas às ervas medicinais presentes na trajetória, sobretudo, nos seus processos terapêuticos, para além da matéria física ilusória. Atravessamos córregos, escalamos pedras, percorremos os desfiladeiros do pensamento, até o pico mais elevado da consciência. Chegamos na nascente do rio que corre abaixo do rio, e entramos no manto fluidificador para limpeza dos canais de águas paradas,no silêncio da escuta e na crista da emoção. Água, fluído universal, Dom da manifestação. Divina providência, lei absoluta no universo. Chama-nos para que possamos revelar o amor, o amor que alivia o sofrimento, e traz o equilíbrio aos quatro elementos. A vastidão do local, podia ser sentida também, no nosso universo interno mental, o sentir das águas do pensamento, onde continuaremos existindo, para além da visão material. A morte que antecede o renascer, ali onde não existe espaço tempo, apenas energia pura da criação. Força, beleza e ternura, expressos pela mãe natureza, através do seu amor. A água sintetiza toda experiência feita na terra. Como integrante do reino mineral, tem a função de sintetizar as experiências desenvolvidas por todos os demais estados de consciência, expressos por este reino da manifestação.
A água é um infinito banco de dados sempre renováveis, onipresença de manifestação, fluido universal.
De frente à nascente do potencial criativo, paradas como pedras, vimos abrir o portal da trilha, vimos a força da água corrente, sanguínea, pura, transparente, cristalina. Sem os cristais da água, não fluiria energia vital, eles são a substância vibracional, que compõem a rede magnética criativa de manifestação na matéria. Essa informação culturalmente científica deveria ser suficiente para entendimento da humanidade! Mas a que ponto chegamos, degradamos o meio, mortalizamos a água, quer fora, quer dentro de nós, e ainda nos achamos avançados. A água é o meio de transporte da energia por dentro do corpo humano, por dentro do corpo terra. Quanto mais denso o veneno circula no corpo, mais alta deverá ser a sua diluição. A nossa comunidade científica ainda ignora tais fatos? De fato e a parte, seguimos então, imaginando e cocriando o mundo que cremos e desejamos que seja. Um mundo com padrões áureos de beleza e poder, e É. Um mundo onde tudo é vibração, irradiação de energia, onde a música, a palavra, o pensamento e a intenção modificam e ou potencializam a água, seus cristais, os desenhos da fonte de vida. Estudar e compreender a água é descobrir como o cosmos funciona, e os cristais são portais de acesso para outras dimensões, da Alma.
Estamos em débito com as nossas águas, precisamos reconhecer que a água é um veículo de armazenamento magnético poderosamente transmutador. O elemento água é o símbolo dessa rede salvadora que estamos a destruir. A nossa relação com a água não é só ética ou higiênica, representa a entrada em uma outra etapa de evolução da vida. Já se imaginou sem ela? A água revitaliza nossa alma e facilita o relaxamento, enquanto purifica e equilibra, possibilita a circulação da energia criativa removendo do fluxo, os resquícios das experiências passadas que estão impregnadas nas nossas células. Nossa consciência que não é física, sabe o quanto é renovada com este contato, nossas resistências psicológicas que impedem o nosso livre desenvolvimento, ajudando-nos com a nossa desidentificação com a densidade do corpo físico. Na água está implícita a pureza, a transparência e abundância. Não temos formação mental para perceber o quanto mal informados somos a respeito. O uso incorreto da água, tem repercussão muito profunda e a água em nós percebe quanta vida está se esvaindo, assim como suas características de maleabilidade e adaptabilidade, a desobstrução do fluxo.
Ainda como pedras, imóveis e identificadas, conectadas a vasta criação, acessamos os registros da terra, e escutamos que, para lidarmos bem com a água, precisamos aprender sobre renúncia, deixar a ir a dor, o trauma, as más água, quero dizer: deixar ir as mágoas, cachoeira abaixo, diluídas em seu poder. Se para termos uma relação de proteção e entrega ao mistério que a contém, necessitamos desenvolver a maleabilidade do pensar, e transparência nas ações, invoquemos então o pássaro da água e de uma vez, miremos no lago, para vermos refletidas as nossas novas aptidões. Mergulhemos, sem a chance do boicote mental, as amarras e os apegos não resistem ao fluxo da cachoeira do sossego.
A água vem do início de toda criação, da fonte primordial de fluido universal. Tudo surge depois da água. Não temos ideia do que estamos fazendo com essa riqueza universal, esta incompreensão humana, o desrespeito e indiferença. Como tratamos a água, está impresso nela, ela tem o poder de copiar e memorizar informações. Nosso dever é limpar, purificar, transmutar as águas de pensamentos mesquinhos, ordinários e Ressaltar a saúde com o seu poder curativo e criativo. Não se deve, portanto, subestimar nunca a importância de ser positivo. O amor é um tipo de ressonância, o que a água precisa é respeito.
A irradiação da água se faz através dos cristais, e ela se expressa de diferentes maneiras. Ao que parece, enquanto a humanidade for como é, todas as soluções filosóficas, propostas serão insuficientes. Ao longo da vida existimos basicamente como água. Movimento, mudança, fluxo, isso é que é a vida. O médico, terapeuta, curador que cuida do ser humano deveria antes ser um filósofo, este ser que aprende a pensar sem pensamento e já consegue unificar-se ao fluxo universal.