O Brasil atual possui hoje 22 milhões dos chamados nativos digitais, que nasceram e cresceram desde a era dos jogos e da internet na década de 1980. Ao contrário das previsões de que a tecnologia apenas ajudará a aumentar a informação e os círculos de amigos, muitas crianças e adolescentes nunca estiveram tão desligados do ‘mundo’.
O que se vê um cenário atual em que esses estão hipnotizados (robotizados/zumbis ‘dopaminados’ sobre o uso excessivo tecnológico) por seus dispositivos móveis, perdendo a vontade de estudar, brincar ao ar livre ou até mesmo conversar entre si e com seus familiares sem uso da tela. Esses apontamentos e aprofundamentos aqui destacados são vistos dentro e fora da escola, da defasagem no processo de ensino aprendizagem, denotando não letrados e bem clara insuficiência de boa leitura e interpretação de textos e atividades que desempenham raciocínio lógico. Já outro fator é a convivência em família, as telas acabam sendo a companhia. Vivencias entre pais e filhos não se vê como tempos passados em que brincadeiras que condicionavam as interações lúdicas, sadias e de proveito materno e paterno.
Academicamente falando, educadores e pesquisadores relacionados as áreas da educação e psicologia dizem que muitos jovens já apresentam sintomas de dependência eletrônica, como baixo desempenho acadêmico, insônia e nervosismo sem motivo aparente.
O uso patológico de videogames ou “vício em internet” está apenas a um passo de se tornar a mais nova classificação psiquiátrica do século XXI. O uso desregulado das mídias eletrônicas venha acarretar inúmeros alertas, déficit de atenção, a não interação social, impactos no sono, irritabilidade constante, ansiedade e até mesmo problemas com visão com enfoque de luz azul (plasma) aos olhos. É um alerta que pais devem ter com esses cuidados com seus filhos e que a cada dia toda essa problemática é vista e imposta no espaço escolar.
Faz se alguns questionamentos abertos a reflexão: A mídia está prejudicando as crianças ou capacitando-as? Como ser criança no contexto atual? Quais resgates atemporais essas crianças terão de sua infância? Poderia a sua crescente exposição à mídia adulta ajudar a apagar a distinção entre infância e maturidade?
Pela ótica em que venha ser considerada que o uso ‘desenfreado’ dessas tecnologias digitais móveis do seu uso para com a informação e do conhecimento, mas que nem sempre venha ser de uso adequado daqueles que ainda não adentraram na vida adulta. Mas, se tem sim, uma visão de otimismo para com as crianças em sua ‘geração eletrônica’, em que são hoje vistas como produtoras/propagadoras de cultura por meio dos acessos desses meios convergentes da informação. A internet tem transformado a realidade de muitas áreas do conhecimento e a educação se beneficia com tal ferramenta.
A internet gera inúmeras possibilidades de interatividade, evidenciando uma relação ensino-aprendizagem muito pretendida por professores. Nesse sentido a uma mudança na atual forma de educar e levanta a possibilidade da educação se realizar a partir da troca de saberes. No entanto, essas oportunidades trazem consigo desafios tanto para professores quanto alunos, dentre os quais podemos citar a necessidade de desenvolver novas habilidades técnicas que ajudam na adaptação a linguagem digital e social a fim de se construir novas formas de inter-relações/relacionamentos.
Faz saber sobre período da infância, a criança passa pelo processo tanto quanto irreversível, venha ser assim uma das maiores preocupações, jamais veria ser algo que controle ou regule o acesso a essas mídias, e sim com a interação e da participação dos pais junto de seus filhos.
As crianças estão escapando para o grande mundo adulto – lugar de perigos e oportunidades, onde as mídias eletrônicas desempenham um papel cada vez mais importante hoje.