Na tarde deste ultimo domingo de 28 de outubro de 2018, às 19h horário local, Jair Bolsonaro (PSL) fora eleito o novo presidente do maior país da América Latina. Com uma diferença de 55% dos votos a seu favor contra 45% dos votos a favor do outro candidato, Fernando Haddad (PT).
Agora, o novo presidente eleito terá um novo desafio. Um desafio muito mais complexo do que ganhar a corrida eleitoral. Agora, o novo presidente terá que reerguer a economia de um país arrasado por uma corja de bandidos protegidos pela comunidade.
Junto com a economia, Bolsonaro terá que estar atento aos índices de rejeição. Devido as suas declarações polemicas sobre as comunidades gays, etnias raciais e gêneros humanos, entre muitos outros, o novo presidente é considerado um racista, homofóbico, facista, e fora dos padrões mentais normais por quase metade do país. Chegando ao ponto de ter sido comparado a Adolf Hitler por alguns veículos de mídia independentes (porém totalmente parciais).
Lidar com isso é como pisar em ovos. Porque Bolsonaro terá que lidar com a segurança de um país com 70.000 mortes por ano apenas pela criminalidade. Mais do que a guerra do Iraque. E no momento onde você tem uma alta rejeição na maioria dos grupos étnicos, qualquer acidente, movimento em falso ou uma política de prevenção precipitada poderá fazer com que toda mídia mundial caia em cima de você.
O que aconteceu durante este processo eleitoral no Brasil foi algo único da história do país. As pessoas não votaram porque aprovam seu candidato. As pessoas votaram pela rejeição ao outro. Um número significante de pessoas votou em Jair Bolsonaro mesmo não aprovando seus métodos simplesmente por causa de um ódio mortal adquirido durante 14 anos pelo PT. Enquanto outro número significante de pessoas decidiram votar em um candidato de um partido extremamente corrupto porque segundo os próprios eles “preferiam ter um presidente que roube do que um ditador”.
Uma coisa é certa: Bolsonaro tem agora nas mãos o maior desafio de toda sua vida. E a chance de entrar para a história através de três possíveis caminhos. Como um salvador, como um bandido, ou como o caminho seguido pela maioria, que é o de apenas mais um imbecil que chegou ao poder e não fez absolutamente nada. E somente o tempo nos dirá. Porém todos nós esperamos que ele tome o caminho correto. O caminho do povo.