Para muitos, o Natal é considerado a melhor época do ano. Os motivos mostram-se os mais variados: encontro familiar, ceia natalina, troca de presentes, nascimento de Cristo para os cristãos, chegada do “Papai Noel” para as crianças, decoração típica, entre outros. Dessa forma, a tradicional troca de presentes, dentre outros aspectos da festa de Natal, impulsionam o aumento da atividade econômica tornando-se um período essencial de vendas para os varejistas e para as empresas, que a cada ano introduzem novos produtos no mercado, tais como: brindes, decoração e suprimentos. O Natal obteve um crescimento constante ao longo dos tempos, tornando-se o maior estímulo econômico anual para muitos países. E quando tudo passa a ser um motivo para o consumismo, perde-se a essência do real significado da época.
Originalmente destinada a celebrar o nascimento do Deus Sol no solstício de inverno, a festividade recebeu um novo significado pela Igreja Católica no século III, com o intuito de estimular a conversão dos povos pagãos sob o domínio do Império Romano. Assim, tornou-se a comemoração do nascimento de Jesus de Nazaré. Embora, tradicionalmente, seja um dia santificado cristão, o Natal é amplamente comemorado por não-cristãos. Atualmente, podemos nomear diversos costumes populares natalinos como a troca de presentes e cartões, as comidas e músicas típicas, as festas de igreja, as árvores de Natal e os presépios. Além disso, o mito do “Papai Noel” é popular em vários países, ainda que com algumas alterações na lenda. A atmosfera comemorativa do Natal também passou por grandes mudanças ao longo dos anos; de uma festa carnavalesca na Idade Média, tornou-se um feriado familiar nos dias atuais, e acima de tudo, centrado nas crianças.
Deste modo, o espírito solidário tende a revigorar-se com a proximidade do Natal, tornando muitas pessoas mais sensibilizadas com o sofrimento e as necessidades do próximo. O Natal, por essência, tem um significado muito mais espiritual do que material. Logo, a melhor forma de celebrar o Natal não é com festas, presentes, viagens, decorações, etc. Para os cristãos, e para os que crêem no real sentido do Natal, ele deveria ser sinônimo de encontro familiar, reflexão, época de valorizar o amor e incentivar a solidariedade entre as pessoas.
Logo, para os que desejam transformar o Natal em uma data verdadeiramente solidária, há inúmeras maneiras de assistir quem precisa, basta ter vontade e criatividade para encontrar a melhor forma de ajudar. Algumas ações como a doação de alimentos, brinquedos e vestuários são de enorme importância para algumas entidades, como: orfanatos, asilos e comunidades. Muitas empresas desenvolvem ações sociais em prol de instituições filantrópicas, por exemplo.
Naturalmente, a solução não é rebelar-se contra o consumismo natalino e parar de presentear familiares e amigos, mas escolher com maior consciência a procedência desses presentes. Há inúmeras ONGs e instituições filantrópicas que possuem lojas virtuais para a venda de produtos. Muitas lojas revertem uma parte de suas vendas para entidades beneficentes. Dessa forma, além de presentear entes queridos realiza-se uma ação solidária, e quem sabe, ajudando a criar uma melhor condição de vida ao próximo. Cabe a cada um fazer a sua parte.
“Não temos nas nossas mãos as soluções para todos os problemas do mundo, mas diante de todos os problemas do mundo temos as nossas mãos.”
Friedrich Schiller
Abaixo, algumas das minhas lojas virtuais favoritas:
http://www.suipa.org.br/loja/
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