Que Curitiba é uma capital encantadora, isso ninguém pode negar. Mas o que a faz ser, a meu ponto de vista, tão atraente?
Como vocês podem ler na minha autobiografia, moro atualmente em Curitiba. Embora não tenha nascido aqui, sou apaixonado por essa cidade, que tem um espaço imenso dentro de mim. O objetivo deste texto, saindo do meu estilo acadêmico de escrita, é compartilhar minha paixão pela capital mais sustentável do país.
O Paraná abriga seis dos 15 principais destinos turísticos do Sul do Brasil, de acordo com um ranking divulgado em 2018 pelo site Viajando com a Expedia. As cidades mais procuradas por turistas na região são lideradas por Curitiba, seguida de perto por Foz do Iguaçu, conhecida por suas impressionantes Cataratas.
A pesquisa apresenta o potencial turístico de Curitiba, com uma combinação de atrações históricas e culinárias. A capital do Paraná também é valorizada pela sua localização estratégica e fácil acesso a outros destinos turísticos próximos. Destinos como Morretes e Antonina, localizadas no litoral e acessíveis por um trem que atravessa a Serra do Mar, podem ser explorados em um único dia de viagem.
Dito isto, em uma interpretação livre do que fora mencionado acima, trago como motivação principal para a escrita deste texto minha paixão por este canto do mundo. Uma cidade com muitas opções turísticas e de lazer, que agregam valor em relação ao cuidado da saúde mental, física e emocional.
As opções de parques, como o Jardim Botânico, Parque Tanguá, Parque Tinguí, Parque São Lourenço, Passeio Público, entre outros, fazem com que o povo curitibano e seus visitantes se sintam atraídos pelos encantos que a cidade proporciona.
Além disso, as praças, locais menores de encontros, também dão charme à cidade. Locais como a Praça do Japão, Praça do Expedicionário, Praça Carlos Gomes, Praça Generoso Marques, Ouvidor Pardinho, Praça Afonso Botelho, e diversas outras opções proporcionam momentos mais intimistas com a família e amigos próximos que, por vezes, queiram evitar o maior movimento dos parques.
A gastronomia (e suas diversas opções), a meu ver, também faz de Curitiba um perfeito lugar para encontros com amigos e familiares. Ah, e tem para todos os gostos!
Falar de gastronomia em Curitiba e não citar o restaurante Madalosso pode ser visto como um descaso, mas quero trazer outros espaços que também trazem charme ao estilo curitibano de ser.
Pouco conhecido pelos turistas, o GastroBar Lemi, do ex-MasterChef Eduardo Richard, é uma excelente opção para momentos informais. Com um cardápio bem variado, baseado em pequenas porções, o local, inspirado no escritor e poeta Paulo Leminski, traz cor e vida às noites curitibanas.
O famoso Bar do Alemão (Schwarzwald), no Largo da Ordem, traz consigo um misto de tradição e modernidade. Um ótimo local para aproveitar os dias de sol, com cardápio típico alemão, taberna no estilo germânico e espaço descontraído para conversas e boas músicas.
Por fim, falar de Curitiba sem citar as atrações artístico-culturais é, na visão de um não curitibano, quase que um descaso com a cidade. Os diversos parques dedicados às migrações apresentam culturas típicas dos países que, em algum momento da história, vieram se estabelecer em Curitiba. O Bosque do Papa (imigração polonesa), Parque Tingui (imigração ucraniana), Memorial Árabe situado na região central, Bosque do Alemão, o Museu Egípcio & Rosacruz Tutankhamon, entre outros parques que, de forma imersiva, contam a história de diversos povos.
Como foco de espaço destinado à arte e cultura, o Museu Oscar Niemeyer (MON), ou Museu do Olho, como é conhecido, é, por excelência, o ponto de encontro cultural de Curitiba. Com um amplo espaço externo para piqueniques e encontros de amigos e um lindo espaço interno para exposições artísticas, o museu se destaca como um dos cartões-postais de Curitiba, sendo conhecido internacionalmente por artistas e apreciadores.
Concluo com um convite: venham conhecer Curitiba. É impossível visitar e não se encantar. Desde já, sejam muito bem-vindos.