Significa que estamos dançando sem esforço, com tranquilidade, aceitando suavemente tudo o que nos acontece.
Do latim fluxus, “o que escorre”, de fluere, “fluir, deslizar”, a continuidade é própria do Flow. Flow é líquido, corrente, Rio. Pois que a vida é um rio… devemos ter fluidez no nosso movimento. Este mesmo rio atravessa abismos, e a gente dança sabendo que há um ritmo sábio e mais forte por trás de tudo. Então, aprendemos a sentir e dançar o fluxo da vida. Na China o conceito de sentir o fluxo do Tao traz o exemplo da folha descendo o rio, quando esbarra numa pedra, ela tenta quebrar a pedra? Ou fica com raiva porque uma pedra entrou em seu caminho? Não. Ela flui ao redor da pedra e segue. Podemos fazer o mesmo.
Seguir o fluxo pode parecer fácil, o sentido da vida é para frente, no universo tudo evolui, tudo flui, contudo, precisamos antes, compreender que, tudo o que vivemos tem um sentido que contribui para o nosso crescimento, que tudo é necessário e que tudo passará. Então podemos relaxar e seguir o fluxo da vida, presentes, atentos ao sentido que nos guia. A Dança fluida da vida. Nem sempre é fácil, visto que, seguir o fluxo significa abrir mão do controle de tudo e todos. A sabedoria e a percepção, de que não temos controle algum sobre a vida, e que é preciso compreender para praticar. Praticar para fluir e evoluir.
Não seguir o fluxo, significa nadar contra corrente, ter uma vida de apreensões, tensões, expectativas e frustrações. Significa não reconhecer que existe um fluir que é próprio desse mistério chamado vida e que isto está além da nossa possibilidade de determinação e controle. Seguir o fluxo é basicamente não lutar contra a vida em si. Fomos educados e aprendemos a fazer planos, criamos expectativas e metas para tudo, esquecendo que tudo pode acontecer diferente do que planejávamos.
Então, dancemos, soltando os nossos quereres, sem lamentações que não nos levarão a lugar algures. Apenas perda de vida e energia desejando que fosse de outro jeito.
Não temos controle sobre o fluxo da vida, mas podemos dirigir a ação diante dele: Escuta Profunda: vamos dançar com entrega, porém tranquilos, ou vamos nos debater com o inevitável? Aqui vale lembrar que quanto mais nos debatermos com a realidade, menor será nossa capacidade de alterá-la. Há um sentido claro na vida. O Aprendizado. E uma vez aprendido, aceitamos e absorvemos o que é válido e viramos a página, seguimos em frente e fazemos diferente. Contudo, virar a página é mesmo virá-la, encerrar aquele ciclo, sair, mover.
Por vezes nos acomodamos em certos movimentos, dançamos fora do ritmo, do fluxo do viver. Nos enganamos dizendo que sim, saímos, encerramos, mas saímos tão bem que deixamos uma porta aberta para voltar. Não saímos, apenas nos iludimos que sim. Como um barco que sai, mas continua preso ao cais. Motor ligado e o barco limitado pelo tamanho da corda. Novos ares, novas frequências, nova vida, não acontece preso ao cais. Viremos a página de fato.
Autoconhecer, perceber, seguir o fluxo, aceitar os obstáculos, agradecer, vai nos impulsionando a vida adiante. Abertos para a vida, dançamos para viver. Aceitamos os fatos como são e aumentamos a nossa condição de assumirmos o fluxo e seguirmos sua direção. A teimosia luta contra o fluxo e não aceita outra coisa senão o seu ponto de vista. Não abre espaço para flexibilidade, não vê sincronia, é apegada, não há entrega, tampouco cocriação.
Observando a natureza, em consonância com ela, abraçamos a dança que a vida oferece, sensibilizamos os sentidos e colocamos no altar o que desejamos que seja alterado. Então, se precisamos ir a um lugar e tudo conspira para que isso não aconteça, relaxamos e respiramos. Se precisamos fazer algo importante e tudo conspira para que isso não aconteça, novamente, relaxamos e respiramos. Não deixamos que o estresse ou desespero tomem corpo.
Podemos manifestar maravilhas quando estamos em paz. Entregues ao fluxo, temos a certeza de que o que for melhor irá se manifestar.
Com o despertar da consciência descobrimos que todo fim traz um novo começo, só não sabemos disso na hora. Com a passagem do tempo, percebemos que tudo está em Ordem no universo, ainda que caótico, os corpos celestes denunciam. O influxo então, desemboca no fluxo de novas e melhores possibilidades, um fluxo amoroso e feliz. Os obstáculos do fluir estão na ação de fazer parar. Sinto a vida como fluxo de um rio que apesar das rochas, descidas, subidas, valas, ou barragens, seu destino é o mar e nada o cessará de chegar. Rio de mim, como dançar seu fluxo se a vida não para?
Digo sim para a Vida. A Dança fluida, Ao Fluxo. Digo sim ao Amor, à Paz, à Cura, à Saúde. Sim para os Reinos da Natureza, o Respeito, a Amizade. Digo sim para a Verdade, a Arte, a Beleza é Significação. Sim para a Abundância, Prosperidade, Doação. Digo sim à Alegria, à Pureza, a Fantasia. Sim à Consciência, Alta Frequência, Vibração. Digo Sim ao Espírito, ao Criador, ao Encontro, Sim à Irmandade. Digo sim a Fraternidade, a Unidade, União. Sim ao Bem, à Graça, ao Milagre. Digo sim a Caridade, Humildade e Entrega. Sim à Transformação, Transmutação, à Transcendência. Digo sim ao Perdão, à Luz, à Iluminação. Sim à Mãe Terra, aos Anjos. Sim ao Coração. Digo sim ao Trabalho, a Partilha, Sim à Evolução. Sim ao Desapego e ao Sucesso. Digo sim ao Universo.
E você? Para que diz Sim?