O piso 1 aborda a ascensão e queda dos fascismos e disponibiliza uma breve história de Portugal entre 1890 e 1976, mostrando igualmente exemplos do que foi a censura sobre os meios de comunicação social e a produção livreira e discográfica durante a ditadura (1926-1974).
Segue-se a referência às "certezas indiscutíveis" do regime de Salazar ("Deus, Pátria e Família") e, em contraponto, a importância da imprensa clandestina, como único veículo de informação sobre o que realmente se passava no país e no mundo, assumindo a expressão livre de ideias e convicções.
A clandestinidade é igualmente evocada, enquanto modo de resistência, quando todos os que não se vergavam à ditadura eram vistos e tratados como suspeitos. Do mesmo modo, ilustra-se o que foi a natureza tentacular da polícia política em Portugal e o papel dos tribunais políticos, meros executores das ordens da polícia e dos seus responsáveis.