"Com um ano sucesso é conseguir andar.
Aos 3 anos sucesso é não fazer xixi nas calças.
Aos 12 anos sucesso é ter amigos.
Aos 18 anos sucesso é ter carteira de motorista.
Aos 20 anos sucesso é fazer sexo.
Aos 35 anos sucesso é ter dinheiro.
Aos 50 anos sucesso é ter dinheiro.
Aos 60 anos sucesso é fazer sexo.
Aos 70 anos sucesso é ter carteira de motorista.
Aos 75 anos sucesso é ter amigos.
Aos 80 anos sucesso é não fazer xixi nas calças.
Aos 90 anos sucesso é conseguir andar".
Lucas Bulgarelli
O objeto do presente artigo são questões psicológicas inerentes à segunda metade da vida, um tema que, a despeito de sua importância não parece ter sido suficientemente estudado.
Curiosamente, o pequeno texto acima onde o autor retira do dia-a-dia conceitos práticos de sucesso que evoluem à medida que se adentra nas etapas mais avançadas do ciclo vital, nos auxilia muitíssimo na introdução do assunto. Assim, observa-se que o que era tido como sucesso nas etapas iniciais da vida volta a sê-lo nas fases mais longevas da vida humana, havendo de maneira geral, uma clara tendência para se voltar ao começo das coisas.
Biologicamente a espécie humana começa a envelhecer a partir dos 35 anos, todavia, esta é uma realidade difícil de se perceber. Pela própria imprecisão do termo, tem sido sistematicamente empregado o ponto de corte de 60 para definir idosos em países do terceiro mundo. Com o advento da gerontologia, o processo de envelhecimento adquiriu uma nova visão conceitual, considerando-se o processo de envelhecer como aquele que começa ao nascer, ou seja, se estende do berço ao túmulo, e como um processo que varia de acordo com cada órgão e sistema do corpo, e de um indivíduo para outro. Assim, nada flutua mais do que os limites da velhice em termos de complexidade fisiológica, psicológica e social (SIMÕES, 1998; VERAS, 1994).
Do ponto de vista psicológico, o indivíduo procura negar o mais possível este fato biológico, seja arrancando os primeiros fios de cabelos brancos, seja usando todas as fórmulas que conhece para prolongar o mais possível o fugaz estado da juventude.
BALLONE et al. (1981) corrobora o acima exposto ao afirmar que o homem mesmo na sua idade precoce e adulta sabe que vai morrer, mas procede como se fosse eterno. Luta com perseverança e decisão por pequenas e grandes coisas. Exubera-se com suas vitórias e triunfos. Atira-se com supremo sacrifício por uma ideia boa ou má, por um propósito digno ou não. Ele busca fervorosamente o amor, o prazer, a riqueza, o poder, o prestígio e a liberdade. Súbito, estaca, e lhe chega neste instante a revelação estarrecedora de que não é imortal. Sua vida não passara, afinal, de uma sala de espera que, se despida do propósito espiritual, foi totalmente sem sentido. E, com a aproximação da senectude sente-se penetrar pela boca de um túnel, de início espaçoso e claro, que vai se afunilando imperceptivelmente, tornando-se cada vez mais apertado e escuro.
Seja porque o ato de envelhecer é sentido como um ataque ao narcisismo (injúria narcísica) e à vaidade pessoal ou porque se está diante de uma cultura que desqualifica e rejeita o velho, o fato é que este evento biológico não é tido como algo bom. Além da lenta, mas progressiva, transformação do corpo e da própria imagem, que todos os dias o espelho denuncia à pessoa, o envelhecimento é um sinal inquestionável de que o tempo está passando inexoravelmente e que a tão temida hora da morte se aproxima. Assim, ao completar quarenta anos e ingressar automaticamente na casa dos ‘entas’, o indivíduo sente que alguma coisa muda definitivamente na percepção das coisas, tal como se tivesse ultrapassado um divisor de águas.
Quando se é jovem, a perspectiva do próprio envelhecimento (e com ele, a morte) parecem tão longínquos que é como se o indivíduo fosse dotado de uma mágica imunidade a estes inexoráveis fatos biológicos e isto só acontecesse fora de si, com o outro. Assim, à custa deste real distanciamento temporal e de alguns mecanismos de defesa - a negação e a projeção, por exemplo - o indivíduo constrói para si uma crença ilusória em sua presumida ‘imortalidade’ e se deixa embalar por ela em algum recanto de sua psique, embora não confesse isto nem para si mesmo, pois racionalmente sabe que está errado. FREUD (1987) corrobora esta asserção ao afirmar: "Nosso inconsciente não crê em sua própria morte; comporta-se como se fosse imortal". A entrada na casa dos ‘entas’, todavia, faz com que toda estratégia de defesas se desmorone de repente. Talvez porque, cronologicamente, o sufixo ‘enta’ designe de maneira inquestionável o fato de que já se está adentrando na segunda metade da vida e a terceira idade já se avizinha na linha do horizonte, caminho que, sabe-se, não tem volta, pois o tempo não volta para trás. Lembrando que a expectativa de vida do brasileiro ao nascer atualmente é de setenta e três anos, então uma simples operação matemática leva à dedução de que já se está a passos largos trilhando o ‘segundo ato’. Assim, quase sem pensar, o indivíduo começa a fazer seu balanço de vida. Seus sonhos da juventude, aqueles que conseguiu realizar até o momento, suas perspectivas e reais possibilidades em um futuro próximo. De repente, o impacto com a iminente finitude de sua existência, coloca-o diante da angústia do inexorável e o reduz à condição de ser imperfeito e limitado que é, que se ontem tinha um futuro a perder de vista para realizar seus projetos de vida, hoje está percebendo que ‘não dará conta de tudo’ e que se faz necessário e urgente ajustar suas expectativas à sua realidade concreta e suas reais possibilidades.
Nesta etapa da vida, algo novo começa a chamar a atenção do indivíduo, pois mudanças bem mais sutis estão se operando dentro dele. Há uma insatisfação com os velhos esquemas de comportamento, os programas em grupo, a tendência a se imiscuir na massa, em contraposição a uma inquietação e uma necessidade crescente de diferenciação, e a busca de canais que lhe permitam manifestar sua individualidade. Uma busca de harmonia com a totalidade da psique e novas formas de religação com o cosmos. Uma necessidade de reencetar os laços com o divino, de uma maneira nova e particular, distanciando-se das antigas formas massificadoras de professar a religiosidade.
JUNG (1991) observa que a entrada na segunda metade da vida dá-se de maneira quase imperceptível sem que lhe seja dada a devida atenção. Assim, precisamente entre os trinta e cinco e os quarenta anos, algo começa a acontecer; são antes indícios indiretos de mudanças que parecem começar no inconsciente. Trata-se de uma lenta transformação do caráter da pessoa; traços despercebidos desde a infância voltam à tona; antigas inclinações e interesses habituais começam a diminuir e são substituídos por novos. Inversamente as convicções e os princípios que os nortearam até então, principalmente os de ordem moral, começam a enrijecer-se, o que pode levá-los, crescentemente, a uma posição de fanatismo e intolerância, que culmina por volta dos cinqüenta anos. É como se a existência destes princípios estivesse ameaçada, e por isto, tornar-se-ia ainda mais necessário enfatizá-los. Todos os distúrbios neuróticos da idade adulta têm em comum o fato de quererem prolongar a psicologia da fase juvenil para além do limiar da chamada idade do siso. Da mesma forma que o indivíduo preso à infância recua apavorado diante da incógnita do mundo e da existência humana, assim também o homem adulto recua assustado diante da segunda metade da vida, como se o aguardassem tarefas desconhecidas e perigosas, ou como se sentisse ameaçado por sacrifícios e perdas que ele não teria condições de assumir.
Continuando, o autor afirma que a causa fundamental de todas as dificuldades desta fase de transição é uma mudança singular que se processa nas profundezas da alma. Para caracterizá-la usa como termo de comparação o curso diário do sol (para ele um sol dotado de sentimentos humanos e de uma consciência humana relativa ao momento presente). De manhã, o sol se eleva do mar noturno do inconsciente e olha para a vastidão do mundo colorido que se torna tanto mais amplo quanto mais alto ele ascende no firmamento. O sol descobrirá sua significação nessa extensão cada vez maior de seu campo de ação produzida pela ascensão e se dará conta de que seu objetivo supremo está em alcançar a maior altura possível e, consequentemente, a mais ampla disseminação possível de suas bênçãos sobre a terra. Apoiado nessa convicção ele se encaminha para o zênite imprevisto - imprevisto porque sua existência individual e única é incapaz de prever o seu ponto culminante. Precisamente ao meio-dia, o sol começa a declinar e este declínio significa uma inversão de todos os valores e ideais cultivados durante a manhã. O sol torna-se então, contraditório consigo mesmo. É como se recolhesse dentro de si seus próprios raios, em vez de emiti-los. A luz e o calor diminuem e por fim se extinguem. Desta forma, as expressões "manhã de primavera", "tarde de outono da vida" exprimem verdades psicológicas e até mesmo fatos fisiológicos, porque a virada do sol ao meio-dia altera inclusive certas características corporais.
JUNG (1991) explica que a segunda metade de vida compreende um período de transição equivalente à puberdade na adolescência, todavia, neste caso as questões são outras. Assim, muitas neuroses graves se manifestam no início do outono da vida. É uma espécie de segunda puberdade ou segundo período de impetuosidade, muitas vezes acompanhado de todos os tumultos da paixão. Mas as antigas receitas não servem mais para resolver os problemas que se colocam nessa idade. O que a juventude encontrou e precisa encontrar fora, o homem no entardecer da vida tem que encontrar dentro de si. Está-se diante de novos problemas. O avançar constante do sol não significa mais aumento e sim diminuição da força. Assim, se para ajudar o jovem basta afastar todos os obstáculos que dificultam sua expansão e ascensão, junto à pessoa idosa é preciso incentivar tudo quanto sustente sua descida. É enganoso supor-se que o sentido da vida esteja esgotado depois da fase juvenil de expansão ou que entrar na menopausa representa o fim para uma mulher. Ao contrário, o entardecer da vida humana é tão prenhe de significação quanto o período da manhã. Só difere quanto ao sentido e intenção.
Um belo exemplo é o estudo de OLIVEIRA, PASIAN, JACQUEMIN (2001), que derrubou o preconceito da velhice como uma fase de desvitalização e a errônea concepção dos idosos como sujeitos carentes, que não possuem elementos para oferecer e que estão somente esperando a morte chegar. Esta é a fala de um dos sujeitos da pesquisa, uma senhora de 82 anos, residente num asilo: “Quem falou que velho é morto? A preta velha aqui faz tapete, coberta, adora dançar e beber Brahma”.
JUNG (1991) acrescenta que o homem tem dois tipos de objetivos. O primeiro é o objetivo que chama de “natural”, isto é, a procriação dos filhos e todas as tarefas relacionadas à proteção da prole; para tanto, é necessário ganhar dinheiro e posição social. Alcançado esse objetivo, começa a outra fase: a do “objetivo cultural.” Para atingir o primeiro objetivo a natureza e a educação ajudam. Para o segundo conta-se com pouca ou nenhuma ajuda. Existe uma crença de que o velho deve ser como o moço ou pelo menos fingir que o é. É por isso que a passagem da fase natural para a fase cultural é tão difícil e amarga para tantas pessoas, agarrando-se às ilusões da juventude ou aos filhos para assim salvar um resquício de juventude. O autor ressalta que a passagem da manhã para a tarde é uma inversão dos antigos valores e do sentido da vida (enantiodromia), sendo imperiosa a necessidade de se reconhecer o valor oposto aos antigos ideais, de perceber o engano das convicções defendidas até então, e a inverdade das verdades aceitas até o momento. Assim, não são poucos os que, vendo-se envolvidos nos conflitos dos contrários, se desvencilham de tudo quanto lhes parece bom e desejável, tentando viver no polo oposto. Mudanças de profissão, divórcios, conversões religiosas são sintomas desse mergulho no contrário. A desvantagem da conversão radical ao seu contrário é a repressão da vida passada, o que produz um estado de desequilíbrio tão grande quanto o anterior. Neste caso, comete-se um erro grosseiro ao acreditar que o reconhecimento do desvalor num valor ou da inverdade numa verdade implique na supressão desses valores ou verdades. Na verdade, eles se tornam relativos. Tudo o que é humano é relativo porque repousa numa oposição interior de contrários, constituindo um fenômeno energético.
O autor ainda ressalta que o homem que envelhece deveria saber que sua vida não está em ascensão nem em expansão, mas um processo interior inexorável produz uma contração da vida, constituindo-se-lhe um dever e uma necessidade "dedicar atenção séria ao seu próprio si-mesmo". Depois de haver esbanjado luz e calor sobre o mundo, o sol recolhe os seus raios para iluminar-se a si mesmo. Em vez de fazer o mesmo, muitos indivíduos idosos tornam-se hipocondríacos, avarentos, dogmatistas e louvadores do passado ou até eternos adolescentes, conseqüência inevitável da ilusão de que a segunda metade da vida deve ser regida pelos mesmos princípios da primeira.
JUNG (1991) acentua que o ser humano não chegaria aos setenta ou oitenta anos, se esta longevidade não tivesse um significado para sua espécie. Por isto, a tarde da vida humana deve ter também um significado e uma finalidade próprios e não pode ser apenas um lastimoso apêndice da manhã da vida. O significado da manhã consiste indubitavelmente no desenvolvimento do indivíduo, em sua fixação e na propagação de sua espécie no mundo exterior e no cuidado com a prole. É esta a finalidade manifesta da natureza. Mas quando se alcançou este objetivo, estender a lei da manhã até à tarde da vida sem necessidade revela insensatez. A preocupação em ganhar dinheiro, a existência social, a família, o cuidado com a prole são meras decorrências da natureza, mas não cultura. A cultura se situa para além da esfera dos objetivos da natureza. Nas tribos primitivas os anciãos quase sempre são guardiões dos mistérios e das leis e é através destas, sobretudo, que se exprime a herança cultural da tribo. “E como se passam as coisas entre nós, sob este aspecto? Onde está a sabedoria de nossos anciãos, principalmente em se tratando da cultura ocidental?”
Nesse sentido, ERIKSON (1976) observa que uma civilização pode ser medida pelo significado que ela atribui ao ciclo vital, em sua totalidade, pois tal significado ou a falta dele, não pode deixar de penetrar os primórdios da geração seguinte e, portanto, as possibilidades de outros enfrentarem as questões fundamentais da vida com alguma clareza e vigor.
Pensando na trajetória de homens e mulheres na segunda metade de suas vidas, segundo JUNG (1991) as depressões mentais nos homens são mais frequentes por volta dos quarenta anos. Nas mulheres, as dificuldades neuróticas começam geralmente um pouco mais cedo. Especialmente entre os povos meridionais observa-se que as mulheres mais idosas adquirem uma voz rouca e profunda, bigodes incipientes, traços faciais duros e outras qualidades masculinas. Por outro lado, o físico masculino se atenua, assumindo traços femininos como a adiposidade e expressões faciais suavizadas. O autor compara a masculinidade e a feminilidade e suas componentes psíquicas como se fossem provisões de substâncias utilizadas de modo desigual na primeira metade da vida. O homem consome grande quantidade de substância masculina e deixa apenas uma reserva menor de substância feminina, que agora deve ser utilizada. A mulher, pelo contrário, recorre à sua provisão de masculinidade até agora não utilizada. Esta mudança é mais acentuada ainda no domínio do psíquico do que no físico. Acontece frequentemente de o homem abandonar os seus negócios entre os quarenta e cinco e cinquenta anos, e a mulher abre uma pequena loja na qual o homem talvez execute tarefas de simples empregado. Existe um grande número de mulheres que só despertam para a responsabilidade social e para a consciência social depois dos quarenta anos. Na vida moderna de negócios, o colapso nervoso é um fato comuníssimo depois dos quarenta anos. Na verdade, aquilo que entra em colapso é o estilo de vida masculino até então prevalecente e o que resta é um homem feminilizado. Inversamente, nestes mesmos círculos observam-se casos de mulheres que nessa fase da vida desenvolvem uma masculinidade e uma dureza de inteligência fora do comum, e relegam os sentimentos a um segundo plano. Como seria de se prever, quando o homem descobre a ternura e a mulher sua força e inteligência, isto desencadeia muitas vezes, grandes conflitos matrimoniais.
JUNG (1991) ressalta que as pessoas em geral entram inteiramente despreparadas na segunda metade de suas vidas, e dão este passo guiadas pela falsa suposição de que suas verdades e seus ideais continuarão como dantes. Não se pode viver a tarde da vida segundo o programa da manhã porque aquilo que era muito na manhã, será pouco na tarde, e o que era verdadeiro na manhã, será falso no entardecer. É difícil para o ser humano ver que a segunda metade da vida oferece objetivos diferentes daqueles da primeira metade: expansão da vida, utilidade, eficiência, construção de uma boa imagem na vida social.
JUNG (1987a) constatou em sua experiência clínica que existe um número considerável de pessoas de idade madura, para as quais o desenvolvimento da personalidade e da individualidade é uma exigência primordial. Por isso, ele postula que são justamente estas pessoas que mais necessitam de educação no plano da cultura individual, depois que sua educação juvenil impregnou-as de uma mentalidade coletiva. A pessoa, na primeira metade da vida, dispõe de uma orientação biológica na consecução de seus objetivos. Já o homem na segunda metade da vida está naturalmente orientado para a cultura, enquanto as forças decrescentes de seu organismo permitem-lhe subordinar seus instintos aos pontos de vista culturais. Não são poucos, entretanto, os que naufragam na passagem da esfera biológica para a esfera cultural. Sua educação marcadamente coletiva não faz praticamente provisões para este período de transição. Falta ao homem adulto todo e qualquer guia para esta passagem, extraordinariamente importante, da atitude biológica para a atitude cultural, para a transformação da energia da forma biológica para a forma cultural. Este processo de transformação é de natureza individual e não pode ser imposto por regras e prescrições gerais.
Nesse sentido, cabe a cada um de nós tentarmos realizar um esforço de adequação para responder às novas e constantes demandas que a vida nos apresenta todos os dias, sendo isto, uma questão de saúde física e mental.
Empenhar-se em “ver” o sentido oculto nos pequenos episódios de nosso dia-a-dia, principalmente quando aparentemente começamos a perder coisas e nossa visão se torna míope para o que de fato estamos ganhando, eis o desafio que se nos apresenta. E não esquecer jamais que a grande escola da vida nos apresenta constantemente novas lições de aprendizagem. Há sempre um novo horizonte esperando por nós...
“A medida que el cuerpo desciende hacia su otoño, el alma asciende hacia su primavera”; Alejandro Jodorowsky
Referências bibliográficas
BALLONE, G.J.; FERNANDES, F.S.; ROSSI, E.; BOOCK, E.C.P.; ACCORDI, J.P. Envelhecimento e velhice: uma nova realidade. Paulínia, 1981. 71 p.
ERIKSON, E. Identidade, juventude e crise. 2. ed. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1976. 322 p.
FREUD, S. Reflexões para os tempos de guerra e morte. In: Obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Edição Standard Brasileira, 2. ed. Rio de Janeiro, Imago Editora, 1987. v. XIV, p. 311-39.
JUNG, C.G. A energia psíquica. In: Obras completas de Carl Gustav Jung. Petrópolis, Editora Vozes, 1987a, vol. VIII, t.I, 78 p.
JUNG, C.G. A natureza da psique. In: Obras completas de Carl Gustav Jung. 3.ed. Petrópolis, Editora Vozes, 1991, vol. VIII, t. II. 402 p.
OLIVEIRA, E.A.; PASIAN, S.R.; JACQUEMIN, A. A vivência afetiva em idosos. Psicol. Ciênc. Prof. 21(1): 68-83, 2001.
SIMÕES, R. Corporeidade e terceira idade: a marginalização do corpo idoso. 3. ed. Piracicaba, Editora UNIMEP, 1998. 131 p.
VERAS, R.P. País jovem com cabelos brancos: a saúde do idoso no Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro, Relume Dumará: UERJ, 1994. 224 p.