Nasci em Torres Novas, Portugal, há 26 anos, e sou residente em Lisboa há 8 anos. Concluí a Licenciatura em Comunicação Social e o Mestrado em Comunicação Organizacional na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa.
A Comunicação em geral, e o jornalismo em particular, sempre foram interesses vincados. Num mundo onde o consumo instantâneo é uma realidade, principalmente no campo mediático, o jornalismo transparente, aprofundado e contextualizado, ganha mais importância que nunca.
Por isso, a Dissertação de Mestrado foi sobre os media alternativos digitais – uma realidade cada vez mais presente na paisagem mediática, e que garante um complemento aos media tradicionais cada vez mais necessário nos dias que correm.
Nos últimos anos, trabalhei no campo das Relações Internacionais, oportunidade que proporcionou um maior conhecimento sobre questões interpessoais e culturais – a sensibilidade cultural necessária para lidar com pessoas de todo o mundo foi um forte fator de desenvolvimento pessoal e profissional.
Em relação ao desporto, a paixão cresceu cedo. Num país “obcecado” com futebol, tornei-me “treinador de bancada” com tenra idade, com o desporto-rei a assumir um papel de relevo dentro dos interesses que comandam a grande parte do tempo livre.
À medida que o tempo passou, outros desportos começaram também a tomar um lugar maior no meu coração: A magia da NBA trouxe o basquetebol para um lugar central; a paixão por Rafael Nadal fez com que vibrasse por longas horas enquanto uma bola de ténis andava para a frente e para trás; a prática do Polo Aquático fez aumentar o interesse por todos os desportos aquáticos.
Mais recentemente, surgiu o ciclismo. Durante anos assíduo espetador do Tour de France, fui alargando o espetro de corridas até que o “bichinho” se espalhou a toda a época de ciclismo profissional – passar três horas a ver heróis a fazer história em cima de uma bicicleta tornou-se uma atividade transversal a todo o ano.
Foi nesta altura que surgiu a vontade de estar envolvido no mundo do ciclismo. Como a aptidão física não abunda, a participação começou através do exercício mediático, e, nos últimos meses, tenho escrito para um site noticioso focado em todas as modalidades dentro do ciclismo.
Acredito com toda a convicção que o desporto não é mais do que um reflexo social, e que daí podem ser retiradas conclusões que vão muito para além da capacidade física ou técnica de uma equipa ou de um atleta.
Vejo o desporto quase como uma forma de arte, com a capacidade de produzir beleza, mas também de invocar todo o tipo de emoções a quem se atrever a abrir-se a essa experiência.
Para além do desporto, tenho interesse pelas áreas da política, cultura e filosofia. Algumas das referências são Michel Foucault, José Saramago, Hannah Arendt e Fiódor Dostoiévski. A exposição a estas referências desde tenra idade aguçou o interesse pelas questões políticas e culturais mais centrais da humanidade e da vida em sociedade.