Eduardo  Freire de Andrade
Colabora no Meer desde outubro de 2023
Eduardo Freire de Andrade

Português alfacinha – termo popularizado por Almeida Garrett que designa os naturais de Lisboa, nascidos e criados. Da cidade conhece a maior parte dos seus cantos: os monumentos, castelos, igrejas e capelinhas, bairrinhos, becos, jardins, largos, escadinhas e miradouros – fruto de andar sempre a palmilhá-la. É de onde recebe grande parte da sua inspiração.

É frequentador da maior parte de estabelecimentos que possuem arte: museus, salas de cinema, concertos musicais do género punk e rock, embora também lhe agrade algumas sinfonias de renomeados maestros da antiguidade.

Desde cedo apresentava o gosto pela literatura e pela escrita, e enorme imaginação. A sua técnica e interesse cresceram quando tirou uma um curso técnico de cinema que tinha as vertentes de produção, realização, cenografia, iluminação e direção de arte, entre outras cadeiras. A escrita de guiões rapidamente se desenvolveu a narrativas – cómicas, sérias e dramáticas – cada vez mais sólidas, alguns contos e pequenas estórias.

Observador por natureza, encontra no dia-a-dia algum enredo; qualquer ambiente serve de inspiração: as pessoas no autocarro, os idosos a dar de comer aos pombos no parque ou a jogar às cartas no café, o casal a passear no jardim, as crianças a brincar nos baloiços, as aves a pousar nos ramos das arvores e os bicharocos a subi-las, a arquitetura dos edifícios históricos da cidade.

A comunicação faz parte da rotina diária. O seu trabalho implica comunicar com inúmeras pessoas: ouvir as suas histórias, os desagrados, os desabafos de uma vida e os agradecimentos, o que é, também, uma forte motivação para a suas crónicas e contos.

Considerando-se uma pessoa simples, os seus gostos, igualmente simples, são muito variados. Além dos passatempos mencionados gosta de passear ao ar livre, de fazer desporto (ver e praticar), de culinária, de apreciar a natureza e os animais, de observar o mar e os seus barcos. Se o tempo se proporcionar é capaz de ficar largos momentos a observar o Tejo com os cargueiros a entrar e a sair, os cacilheiros para cá e para lá, os veleiros e os barcos turísticos a navegar lentamente e as lanchas luxuosas que muito pouco saem da marina.

É na escrita criativa que encontra o seu momento de reflexão. Tem alguns contos escritos na gaveta que espera vir a publicar posteriormente e cimentar-se como autor. Está sempre recetivo a novos projetos ou parcerias, sejam elas na área da escrita, ou qualquer outra, que lhe permita puxar pela criatividade.

Artigos por Eduardo Freire de Andrade

Subscribe
Get updates on the Meer