A escrita sempre fez parte de mim. Ela sempre esteve lá no meu íntimo; latente. Mesmo quando não fazia ideia de que sabia ou sentia prazer em escrever. Aos poucos, me dei conta dessa vocação quando comecei a escrever histórias que surgiam na mente – isso ainda na adolescência.

Na época, como não existiam tantos dispositivos eletrônicos, a caneta e o papel eram a ponte entre o que eu pensava e escrevia. Em pouco tempo, havia pilhas de papéis cheias de histórias. Ainda guardo algo desse acervo pessoal.

Na fase acadêmica, gostava das aulas de redação, literatura e história. Acredito que essa "trinca" é a receita para histórias e artigos cheios de vida, relevância e autenticidade. Há alguns anos, decidi escrever um livro.

Uma história de época. Cheguei a registrá-lo na Biblioteca Nacional. Apesar de não o ter publicado, na minha mente ressoa: "ainda não, mas vou". Pretendo me dedicar mais ao meu lado de escritor nos próximos anos.

Como profissão, a escrita entrou em minha vida em 2016. Agarrei uma oportunidade de produzir conteúdos para as mídias digitais de empresas. A ideia de conectar a escrita com o marketing logo me fascinou.

Me especializei em marketing de conteúdo. Minhas certificações rodeiam essa área e "bebem um pouco da água" do marketing digital, inbound marketing e publicidade. Durante minha trajetória profissional, tenho trabalhado com diversas agências de marketing, empresas e criadores de conteúdo.

Essa amplitude me permite lidar com diferentes tipos de projetos e peças de conteúdo. Tenho que confessar que amo essa possibilidade de vivenciar toda a variedade que a escrita publicitária oferece.

Sou da época pré-inteligência artificial. Sendo assim, minhas raízes estão fincadas em processos criativos, humanos e autênticos. Sim, eu utilizo a tecnologia – não sou de parar no tempo –, mas prezo pela escrita "artesanal".

Apesar de produzir e entregar muito conteúdo para o universo do marketing digital, gosto de dedicar parte da minha escrita para "meu infinito particular", ou seja, para temas e assuntos que tocam fundo em meu coração.

Por exemplo, sinto um enorme prazer em escrever sobre cultura, viagens, literatura, ciência e tecnologia. Nas minhas mídias digitais, demonstro esse gosto por meio de artigos e postagens. Gosto também da chamada "liberdade literária".

Nela, tenho a oportunidade de me deixar levar pelo que me atrai e exercitar a minha criatividade. Assim, entrego o que sou e me conecto com quem gosta das temáticas que abordo.

Uma paixão, em especial, são as resenhas literárias. Gosto de falar sobre os livros que leio. Além disso, curto muito a ideia de gerar conteúdo com base em trechos desses livros. Também sou amante do bom café e da natureza.

Um dos meus hobbies é caminhar por áreas verdes. Na pequena cidade em que moro, tenho o privilégio de estar rodeado por montanhas forradas de mata nativa, rios e cachoeiras. No fim da tarde, faço uma caminhada por esses lugares. Sinto que volto renovado, feliz e mais criativo.

Outro hobby é a música. Toco um pouco de violão, mas perco horas mesmo é ouvindo canções de MPB – meu estilo musical preferido. Porém, passeio por vários ritmos e estilos, épocas e cantores. Sou um explorador da música.

Quando recebi o convite da Meer para ser um colaborador, fiquei muito feliz com a oportunidade de mostrar minha essência. Afinal, vou escrever sobre temas que tanto amo. Além disso, terei a liberdade de propor assuntos e deixar a minha criatividade "rolar".

Espero que os artigos escritos por mim levem os leitores para uma experiência gostosa entre universos fascinantes. Também espero fomentar, em especial, a cultura brasileira – que acho tão rica, bela e, infelizmente, tão esquecida.

Mal posso esperar para transmitir em palavras o que sinto no coração.