Giovanna Paula Querubim, um tanto quanto brasileira como portuguesa. Tem 21 anos, nasceu em Olinda, conhecida como a cidade do Carnaval, situada no nordeste do Brasil. Foi no dia 21 de junho de 2002 que veio ao mundo. Ano de copa, folia do futebol brasileiro. Contudo, não foi o desporto o seu verdadeiro amor.
Licenciada em Comunicação pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, considera-se uma comunicadora nata. O primeiro contato com o jornalismo e com o audiovisual deu-se no secundário. Foi este contato que a levou a escolher comunicação.
Na Universidade esteve ligada ao Jornal Académico e a Rádio. Tais experiências foram essenciais para a construção da sua personalidade criativa. A rotina de escrita exigida, assim como, os métodos de trabalho em campo e pesquisa foram imprescindíveis.
Na faculdade de comunicação, trabalhou com muitos professores que foram pilares para a sua formação. Trabalhos práticos inseridos no contexto radiofónico e jornalístico.
Juntamente com colegas de turma esteve inserida em projetos editoriais, um deles designado como “O Torgador”. Por ser um projeto completamente desenvolvido por alunos sentiu na pele o esforço que envolve um jornal. No Torgador, redigia os artigos de crítica e auxiliava no audiovisual.
Estagiou no Grupo Santiago. No estágio, a sua maior responsabilidade consistia na redação da revista. Escrevia os artigos que eventualmente seriam publicados na mesma. Foi no estágio que percebeu que a sua verdadeira vocação sempre tinha sido a escrita. Trabalhar os artigos desde o princípio, realizar entrevistas e envolver-se com os entrevistados. O jornalismo tornou-se na sua paixão.
Quando mais nova, a literatura encarregou-se de ser a sua amiga e confidente. Foi na infância que o “bichinho” da literatura despertou. Para todos, afirmava que era escritora. No fundo, sabia que era o seu futuro.
Escrevia como forma de lidar com o mundo a sua volta. Internalizava tudo através de pequenas reflexões escritas. Considera mesmo que a sua ligação com o mundo são as palavras e as vírgulas de um texto. Participou do concurso de poesia falada (“My Poetry Slam”). Tal experiência fez com que percebesse na prática de que a sua arte tinha a capacidade de cativar o outro. Por meio da poesia, também poderia reivindicar as suas inquietações com o mundo. Por meio das palavras podia mudar realidades e iluminar caminhos.
O que a trouxe para o jornalismo foi precisamente a necessidade de reivindicação. A luta pela transparência e pela verdade. Sentir que a sua voz tinha a capacidade de ecoar pelos recantos da ignorância. Ser jornalista é ser o fiscal da verdade. Giovanna entendeu desde cedo que devia a si mesma esta missão. Chamar a atenção. Dar voz para a voz.