Jornalista, com experiência também em gestão Comercial e de Marketing, apaixonado por livros, cinema, esportes, história, jazz, rock e música clássica, nasceu em Belém do Pará, na Amazônia brasileira.
É pós-graduado em História e Cultura e tem na criatividade sua principal aliada. Mora em Portugal com a esposa e dois "filhos pets".
Desde muito cedo interessou-se por descobrir e contar histórias. Ainda em Belém do Pará, escreveu artigos para jornais sobre cinema, esportes e história. Testemunhou, aos vinte e poucos anos, a transformação do mundo de analógico para digital, o surgimento de dispositivos eletrônicos, das redes sociais e todos os desdobramentos.
Essa mudança, por sinal, o coloca como testemunha de uma transição que contemporâneos muitas vezes não percebem e, os mais jovens, não fazem ideia: a quase extinção (algumas mantém o perfil cultural, mas agora voltadas para livros) das videolocadoras e seus filmes em formato VHS, DVD e Blue-Ray e o nascer de plataformas de streaming, que permitem o consumo dessas mesmas películas em qualquer lugar, a qualquer momento e de forma ilimitada. Tudo isso em apenas duas décadas.
No último dia de 1989, ouviu pela primeira vez The Beatles em um velho vinil dos pais. Foi amor à primeira nota: ainda hoje emociona-se ao saber que o quarteto inglês é capaz de ter uma das músicas mais tocadas do ano, em todo o mundo (“Now and Then”), apenas alguns dias após lançada, com o apoio da Inteligência Artificial.
Não exagera ao afirmar que The Beatles, dentro de 100 anos, terão a importância que hoje Beethoven, Mozart ou Chopin tem para a música universal. O grupo separou-se há mais de 50 anos mas ainda hoje influencia músicos em todo o planeta. O que seria o mundo sem The Beatles? Ele não sabe exatamente, mas tem a certeza que seria um lugar incompleto.
Quando iniciou a carreira de jornalista, escrevia artigos em máquinas datilográficas e usava papel carbono para ter cópias dos textos; para comunicar-se com amigos precisava escrever cartas e enviá-las pelo correio. Não espanta-se quando lembra desses pormenores: evoluir faz parte. Mas confessa uma certa saudade dos heróicos e românticos tempos do jornalismo de outrora. Não se trata de nostalgia; é apenas uma lembrança das boas coisas que até aqui o trouxeram.
Foi repórter, produtor, editor, no principal jornal da terra natal, O Diário do Pará, além de assessor de comunicação, gestor de mídia, marketing e redes sociais, em empresas públicas e particulares. Na infância tinha dois sonhos: jogar futebol ou tornar-se um grande cronista esportivo, como os ídolos Zico e Armando Nogueira.
O primeiro dos sonhos não chegou a concretizar, pois considera que igual a Zico não vai mais aparecer atleta neste milênio (apesar das muitas tentativas a cada dia). O segundo sonho, bem...Armando Nogueira também é único, um verdadeiro poeta. E ser poeta é estar no patamar de Fernando Pessoa ou Carlos Drummond de Andrade…os sonhos aqui ganham a aura de lendas.
Por vezes considera-se exigente demais consigo mesmo, pois busca sempre a melhor palavra para expressar uma ideia. Em outros momentos, porém, segue a cartilha de Drummond, que descrevia as mais profundas emoções com as palavras mais simples. No final das contas, ouve a voz de Fernando Pessoa: “chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente…” para ter o resultado que almeja.
Em Portugal, aprimorou conhecimentos na área comercial e hoje, nas folgas, pesquisa sobre gastronomia e tecnologia. É fascinado pela natureza e suas particularidades: o mar, o sol, as florestas, os pássaros, a terra. É um grande apreciador de cidades e aldeias históricas e milenares, onde pode casar a paixão pessoal pela história com a curiosidade profissional do jornalista.