Meu nome é Thiara Terci Dumas, brasileira, natural de Vitória no estado do Espírito Santo. Sou bacharel em Serviço Social e na busca incessante pela igualdade, equidade e justiça social. Compreender o outro em sua particularidade me fascina, afinal, cada um tem sua própria realidade, nos levando a aprimorar a escuta com empatia e respeito às particularidades do indivíduo.
Ao longo dos anos tive a oportunidade de trabalhar em lugares que me levaram a entender que a comunicação era uma grande aliada dentre minhas habilidades, com isso, as mediações de crise se tornaram rotina mas sempre me presenteando com a arte do famoso “um dia de cada vez”.
Atuei por muitos anos fazendo das palavras e escrita uma chave para a compreensão do outro em momentos em que a linha entre satisfação e insatisfação, viviam de forma tênue.
Sou apaixonada por escrever o que a alma sente, os olhos veem e a mente cria. Iniciei uma nova jornada em junho de 2023, com uma mudança de país, iniciando essa magia pela Turquia. Por hora, em estado de calmaria em terras portuguesas.
Descobri dentro deste processo, a coragem, que até aquele momento desconhecia, afinal, seguir pelo desconhecido, sozinha, alimentou inseguranças, medos, exigindo de mim uma nova forma de me reconhecer e foi necessária muita coragem.
Sempre muito ligada ao espiritual, faço das minhas orações diárias um guia. Agradecer a Deus, tornou-se rotina. O mundo novo me proporcionou mudanças de dentro para fora, sendo a paciência e perseverança parte delas.
Minha maior característica é o sorriso largo e a certeza de que a vida precisa estar em movimento. Agora que iniciei um novo voo, descobri que apenas escrever solitariamente não era o suficiente, me arrisquei a mostrar às pessoas a forma como vejo e sinto o mundo. Há mundos diversos e é uma grande alegria para mim conhecê-los, sendo estes, lugares ou principalmente pessoas. Amo ouvir suas histórias, imaginá-las.
Estou sempre atenta aos sentidos e ao sentir e a melhor forma de expor o meu mundo é assim, escrevendo, sentindo e vivendo. Além de gostar da vida em movimento, com a partida da minha mãe, mais conhecida como “mamadi”, passei a perceber que a vida é agora e que o tempo pode ser voraz com a gente e com os que amamos, portanto, hoje, me entrego ao novo na certeza de que independente do que vier, tudo passa e tudo vira poesia.