Sou mestre pelo Programa de Pós Graduação em Ambiente construído e Patrimônio Sustentável da Universidade Federal de Minas Gerais (2019), especialista em Teoria e prática da preservação e restauro do patrimônio arquitetônico e urbanístico pela Universidade Católica de Santos (2011) e arquiteta e urbanista graduada em 2003 pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Minha área de atuação é voltada para a prática da gestão do patrimônio cultural, com ênfase na gestão de núcleos urbanos tombados. No meio disso, devoro literatura e penne ao pesto, resgato animais de rua e pratico ballet clássico.

No ano de 2012, logo após terminar o curso de especialização, e depois de quase dez anos de formada, decidi mudar o rumo da minha carreira e trabalhar com patrimônio cultural, área que sempre acreditei ser o meu propósito nesta vida como arquiteta. Na ocasião, fui selecionada para uma vaga num contrato da UNESCO para trabalhar no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) na cidade do Serro, no interior de Minas Gerais. Um ano depois fui convidada para assumir como chefe do escritório técnico do IPHAN na cidade de Mariana/MG onde fiquei por quase dois anos. Então passei mais um ano atuando como arquiteta na superintendência do IPHAN em Salvador/BA.

Sempre com olhar crítico em relação à preservação, à gestão e à dinâmica dos centros históricos tombados e seus entornos, são infinitos meus questionamentos e inquietações sobre o tema. Hoje vivo em um dos muitos conjuntos arquitetônicos e urbanísticos acautelados pelo Estado e trabalho em outro, vizinho.

Faço do gosto pelo humor, pela literatura, pela dança, pelos animais, pelo tarô e pelas ventanias, meios para sobreviver neste mundo. Me emociono com óperas e corujas e pratico ballet clássico para me lembrar de quem sou.

Filha de psicóloga e cartunista, desde sempre fui incentivada a enxergar a vida através dos filtros da sensibilidade.