A Suzano é uma empresa multinacional brasileira que inaugurou a maior fábrica de celulose do mundo 21 julho, 2024 no município de Ribas do Rio Pardo, em Mato Grosso do Sul no Projeto Cerrado1. A empresa tem 100 anos de vida que aprendeu com as árvores que a vida sempre se renova. Com elas, é possível plantar um futuro mais sustentável para o planeta e para as pessoas. Suzano é o maior fabricante de celulose do mundo, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina e líder do mercado brasileiro no segmento de papel higiênico.

Aprendemos com as árvores que a vida sempre se renova e que, a partir delas, é possível criar produtos e soluções sustentáveis para um futuro melhor. A nova unidade da Suzano em Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul, iniciou suas operações. A fábrica une alta capacidade de produção de celulose às práticas mais modernas de sustentabilidade. O Projeto Cerrado vai gerar cerca de 10 mil empregos diretos no pico da obra, além de milhares de empregos indiretos. Quando concluída, a nova unidade vai empregar 3 mil pessoas e movimentar toda a cadeia econômica regional.

O projeto aderiu ao foco central da Suzano em apoiar a sustentabilidade e ter um impacto local positivo. Com o início das operações da nova unidade, a capacidade instalada de produção de celulose da Suzano salta de 10,9 milhões para 13,5 milhões de toneladas anuais, o que representa um aumento de mais de 20% na produção atual da companhia. A Suzano também tem capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas anuais de papéis, incluindo as linhas de papéis sanitários, de imprimir e escrever e de embalagens, entre outros itens que utilizam a celulose como matéria-prima. Este é o maior investimento da história de 100 anos da Suzano, e possui uma série de avanços operacionais e socioambientais, alinhados aos compromissos para renovar a vida. A nova fábrica abriu novas oportunidades de crescimento futuro, no desenvolvimento de produtos inovadores a partir de uma matéria-prima renovável, e fortalece a irreplicabilidade do modelo de negócios da Suzano.

O empreendimento já proporciona direta e indiretamente uma série de avanços socioeconômicos na cidade de Ribas do Rio Pardo e região. No aspecto ambiental, a fábrica possui o menor raio médio estrutural da base florestal entre as operações da Suzano, com um total de 65 quilômetros entre as áreas de plantio e a fábrica, inferior ao raio médio estrutural de 150 quilômetros. Essa característica única alcançada no projeto minimiza os custos logísticos e o impacto associado ao transporte da celulose.

A unidade de Ribas do Rio Pardo utiliza gaseificação da biomassa nos fornos de cal. Com isso, o uso de combustíveis fósseis ficará restrito aos momentos de partida e retomada de produção. A fábrica também será autossuficiente na produção de ácido sulfúrico, peróxido de hidrogênio e energia verde, com um excedente de aproximadamente 180 megawatts (MW) médios que atenderá os fornecedores satélites da fábrica, além de ser exportado para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Essa energia de fonte renovável poderia abastecer mensalmente uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes.

Além de ter gerado mais de 10 mil empregos diretos no pico da obra e milhares de outros indiretos, movimentando toda a cadeia econômica da região, a construção da nova fábrica contribuiu com a qualificação de mão de obra local, incluindo mais de 1,3 mil pessoas capacitadas para as operações industriais, florestais e logísticas da Suzano, além de cerca de 300 pessoas para o mercado de trabalho local nos setores de comércio e serviços, em parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial).

O Senai é uma instituição que capacita pessoas para atuarem nos setores da indústria. A especialidade do Senai são os cursos técnicos. Através de um curso técnico Senai é possível formar-se e ingressar no mercado de trabalho assim que concluir os estudos. Em comparação aos cursos Senac, o Senai é uma porta mais “rápida” para o mercado de trabalho. Já que a maioria dos cursos oferecidos pela instituição oferece formação técnica e profissional para seus alunos.

Adicionalmente aos recursos destinados à construção da fábrica, da estrutura logística e da formação da área de plantio que abastecerá a fábrica com eucalipto, a Suzano investiu mais de R$ 300 milhões em um amplo conjunto de iniciativas, incluindo a construção de unidades de moradia e centro médico, melhorias na infraestrutura local e apoio a projetos sociais. Parte do Plano Básico Ambiental (PBA), o Programa de Infraestrutura Urbana compreende 21 projetos nas áreas de saúde, educação, desenvolvimento social, habitação e segurança pública. As principais entregas incluem a ampliação do Hospital Municipal e as construções de uma Estratégia de Saúde da Família (ESF), de uma Casa de Acolhimento, de uma Delegacia de Polícia Civil e de uma Unidade Operacional da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Além disso, a Suzano promoveu iniciativas sociais voluntárias focadas no desenvolvimento sustentável, na geração de renda e na diminuição dos indicadores de pobreza da região. Esses investimentos foram distribuídos em sete eixos de atuação: educação, geração de renda, proteção de direitos, infraestrutura, saúde, relacionamento com comunidades e trabalho. Na educação, por exemplo, a Suzano tem contribuído para a melhoria da qualidade do ensino público na região por meio da capacitação de professores e professoras. Na geração de renda, o foco está no apoio a iniciativas como agricultura familiar, apicultura, pecuária, economia circular e criativa. Já na proteção de direitos, as ações são focadas na prevenção da violência contra crianças, adolescentes e mulheres, público considerado prioritário nessa frente de atuação.

O Projeto Cerrado está inserido no maior ciclo de investimentos da história da Suzano. Após desembolsar mais de R$ 50 bilhões entre 2019 e 2023, a companhia investirá R$ 16,5 bilhões neste ano, números que comprovam o compromisso da empresa no desenvolvimento econômico e social nas regiões onde atua e a confiança no futuro do Brasil.

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos a partir de eucalipto, formaliza a primeira parceria para a implementação de corredores ecológicos no Cerrado brasileiro. O acordo com a International Finance Corporation (IFC), membro do Grupo Banco Mundial, tem como objetivo implementar projetos-pilotos no Mato Grosso do Sul com o intuito de realizar ações de restauração e manejos produtivos sustentáveis em corredores para conectar 35 mil hectares de fragmentos de vegetação nativa do Cerrado. Além disso, a parceria visa fomentar a cadeia da sociobiodiversidade no Cerrado, o engajamento de proprietários, a inscrição ou a retificação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), e a realização de treinamentos e delineamento de estratégias de estímulos técnicos e financeiros para parcerias de restauração em larga escala.

A iniciativa faz parte do compromisso assumido pela Suzano de conectar meio milhão de hectares de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade nos biomas do Cerrado, da Mata Atlântica e da Amazônia até 2030. Serão três grandes corredores ecológicos planejados para unir os principais fragmentos de vegetação nativa da base florestal da Suzano com as demais áreas de conservação de propriedades particulares e Unidades de Conservação. Um dos objetivos do projeto inclui trabalhar com comunidades locais e produtores rurais para introduzir a economia verde, impulsionar treinamentos e implementar sistemas de restauração da vegetação nativa.

Uma das principais ameaças à biodiversidade no Brasil e no mundo é a fragmentação de habitats. Esse fenômeno ocorre quando uma área natural contínua e ambientalmente relevante é subdividida em áreas menores, sem conexão entre elas. Isso se deve principalmente às mudanças no uso e ocupação do solo causadas por atividades humanas. A fragmentação altera as interações ecológicas na paisagem e isola espécies, além de interferir na resiliência dos territórios às mudanças climáticas e na prestação de serviços ecossistêmicos, entre outros efeitos adversos.

O modelo de mosaicos florestais adotado pela Suzano, que intercala plantios de eucalipto de diferentes idades a áreas destinadas à preservação, contribui com a conservação da biodiversidade nos territórios onde a empresa opera. As áreas de preservação da empresa que não apresentam cobertura vegetal nativa são restauradas por intermédio de seu Programa de Restauração Ecológica, que prioriza as áreas conforme um cronograma que visa acelerar conexões ecológicas. Contudo, para a efetivação da conexão entre blocos de fragmentos florestais importantes nos territórios, é necessário que essa abordagem se estenda para além das fazendas da Suzano, com corredores ecológicos sendo implantados também nas propriedades de terceiros.

As operações florestais da Suzano abrangem cerca de 2,7 milhões de hectares, dos quais mais de 1,1 milhão de hectares relativos a áreas em conservação. Além de preservar essas áreas, ela contribuir para a conexão de fragmentos existentes, visando reverter a perda da biodiversidade nos biomas e mitigando o risco de extinção de espécies. Os corredores ecológicos a serem implementados em parceria com a IFC passarão por terras de assentamento e produtores rurais. Por isso trabalha conjuntamente com a população local, tanto na conscientização sobre a importância dessa atividade quanto na promoção de negócios sustentáveis e valor compartilhado. Agora, para potencializar os resultados a serem alcançados, a Suzano trabalhará com a IFC, a maior instituição global de desenvolvimento voltada para o setor privado de mercados emergentes. Além disso, mobiliza o setor privado, expandindo o uso de soluções e atraindo mais capital para os investimentos.

Ao todo, a empresa investiu R$ 7,55 milhões na construção de casas que integram o Projeto João-de-Barro, cuja finalidade é garantir moradia à população de baixa renda. A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, entregou nesta quinta-feira (11/07) 50 unidades habitacionais de interesse social à Prefeitura de Ribas do Rio Pardo (MS), que vão integrar o Projeto João-de-Barro. Ao todo, a empresa investiu R$ 7,55 milhões na construção das casas para facilitar e promover o acesso à moradia à população de baixa renda do município. A partir de agora, a Secretaria Municipal de Assistência Social fica responsável pela destinação das unidades a famílias em situação de vulnerabilidade social. A entrega representa mais um projeto finalizado pela empresa no cumprimento do Plano Básico Ambiental (PBA).

As casas contam com área total construída de 37,83 m² distribuídos em uma sala de estar/jantar, uma cozinha, um quarto, um banheiro, um corredor de circulação e ainda uma área de serviço. Além disso, os lotes são murados, permitindo privacidade e segurança para as famílias, sendo que a área total do terreno de cada unidade possui 125m², o que possibilita uma futura ampliação das casas pelos moradores. A seleção das famílias que receberam as casas foi conduzida pela Secretaria Municipal de Assistência Social, conforme regulamentação instituída pela Lei Municipal n.º 1.298/2022.

A Suzano já entregou o equivalente a R$ 57,3 milhões em obras e equipamentos no município de Ribas do Rio Pardo (MS) por meio do Plano Básico Ambiental (PBA). Aprovado por representantes do Poder Público e da sociedade civil em 2021, o Programa de Infraestrutura Urbana, incluído no PBA, compreende a conclusão de 21 projetos nas áreas de saúde, educação, desenvolvimento social, habitação e segurança pública. A última grande entrega no contexto do plano ocorreu em junho, quando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) recebeu da empresa uma Unidade Operacional (UOP) instalada na BR-262 que contou com R$ 7,3 milhões de investimento.

Outras entregas importantes foram realizadas pela empresa no aniversário de Ribas do Rio Pardo, no último dia 19 de março, quando a comunidade recebeu a nova Delegacia de Polícia Civil e a Casa de Apoio ao Trabalhador, com investimentos que totalizaram R$ 8,3 milhões nas duas estruturas. Além delas, também já foram entregues em 2024 a nova unidade de Estratégia de Saúde da Família (ESF) Nova Esperança à prefeitura, no bairro Estoril II, e um caminhão Auto Bomba Tanque Florestal (ABTF) ao Corpo de Bombeiros Militar.

Em 2023, a Suzano entregou à prefeitura a Casa de Acolhimento da Criança e do Adolescente; investiu R$ 12 milhões nas obras de ampliação do Hospital Municipal Dr. José Maria Marques Domingues, além de destinar R$ 470 mil em equipamentos para dar suporte à realização de novos exames no laboratório; também entregou um ônibus de saúde com dois consultórios totalmente equipados para consultas em áreas remotas no município. Foram realizadas ainda as entregas de três viaturas à Polícia Civil do município, sendo um furgão para traslado de presos, uma viatura descaracterizada e outra para policiamento intensivo.

Ainda visando melhorias na segurança pública, a empresa entregou o Sistema de Radiocomunicação da BR-262 e uma viatura para uso exclusivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF); e um veículo L-200 de auto salvamento completo para o Corpo de Bombeiros. Já a Polícia Militar do município foi contemplada com a instalação de um sistema de videomonitoramento de segurança com câmeras em toda a cidade e sala de controle completa. Além disso, em julho de 2022, o Batalhão de Choque da Polícia Militar recebeu cerca de R$ 200 mil em equipamentos de segurança. Também em 2022, a empresa entregou à prefeitura a Casa de Passagem com capacidade para atender até 48 pessoas por noite, contando com 12 quartos e estrutura para acolhimento temporário de pessoas no município.

Esta empresa da bioeconomia está desenvolvendo produtos sustentáveis, inovadores e de matéria-prima de fonte renovável a partir do eucalipto plantado e colhido por nós. Suas marcas abastecem mais de 100 países. A partir dos Compromissos para Renovar a Vida, suas metas de longo prazo, ampliam o seu papel na Cadeia de Valor e na sociedade. Assim, promovem mudanças significativas com o mundo hoje, contribuindo com uma Economia Regenerativa.

Construiu essa estratégia de forma colaborativa, considerando a visão de centenas de pessoas, de diferentes públicos de relacionamento. E então assumimos 15 metas alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Organizou os compromissos em duas dimensões complementares e inseparáveis para construir um mundo melhor. Ela quer diminuir a pobreza. Um mundo menos desigual é necessário para a vida do planeta e das pessoas. Ela atua em diferentes regiões do Brasil que enfrentam desafios como extrema pobreza e baixa qualidade na educação. É por isso que, em conjunto com organizações e famílias dessas localidades, cria ações que geram renda e fortalecem negócios que sempre fizeram parte da cultura da região.

Seu objetivo é ajudar a tirar 200 mil pessoas da linha de pobreza em nossas áreas de atuação até 2030. Ao mesmo tempo, ela reduze as emissões de Gases do Efeito Estufa da atmosfera é o primeiro passo para sairmos da crise climática. Sabendo da nossa responsabilidade, ela tem o compromisso de reduzir em 15%, até 2030, a intensidade das nossas emissões de Gases do Efeito Estufa dos escopos 1 e 2. Para isso, investe em projetos de eficiência no uso de combustíveis e energia, priorizando o uso de energia renovável e modernizando equipamentos e veículos.

Mas promover mudanças para o clima é um assunto tão urgente que ela precisa ir além da redução e buscar soluções para capturar o carbono. Por isso, remove mais gás carbônico da atmosfera do que emitimos, ou seja, ela é uma empresa positiva para o clima. E assume o compromisso de remover mais 40 milhões de toneladas de carbono da atmosfera até 2025, o equivalente ao que a cidade de São Paulo emite em dois anos. Ela fará isso ampliando, conservando e recuperando nossas florestas nativas e plantadas.

Bibliografia

1 Suzano. Nova fábrica da Suzano. 21 julho, 2024. Suzano: nós plantamos o futuro