Você não muda as coisas lutando contra a realidade atual. Para mudar algo é preciso construir um modelo novo que. tornará o modelo atual obsoleto.
(Buckminster Fuller)
Nasce hoje, Hummano, editora e plataforma de conteúdo, lançada com o propósito de promover iniciativas e oportunidades dentro de um novo modelo de inovação e desenvolvimento adequado ao complexo momento atual. Além de livros digitais, o ”Smartup” também produzira conteúdo digital relevante para este momento complexo da humanidade, onde necessitamos “reconstruir nosso futuro” destruído por poucos grupos inconsequentes e gananciosos.
O Grupo Meer, Rede INOVA e SCBamerica são os fundadores do smartup Hummano, uma editora e plataforma de conteúdo digital com foco em apoiar e divulgar iniciativas de impacto e inovação, que promovam um modelo de desenvolvimento mais coerente com a atual realidade do planeta em geral, mas principalmente nos países emergentes. Um novo modelo que contemple uma distribuição mais equilibrada dos resultados econômicos e da população no território, a partir da descentralização urbana e da geração de oportunidades de emprego e renda mais intensivas em mão de obra e inteligência humana do que em tecnologia. Na plataforma, serão comercializados livros digitais e promovidos eventos, bem como lives e programas de vídeo gravados e distribuídos em varias outras plataformas digitais.
O projeto foi concebido diante da necessidade de conectar iniciativas, projetos, empreendedores de impacto, ONGs e comunidades tradicionais, com investidores de todo mundo, com foco em ESG e iniciativas de impacto. Com este objetivo, Hummano atuara com bases na Europa, América Latina, África e Ásia, através de seus sócios e parceiros”.
O primeiro livro a ser lançado pela Hummano é a reedição do Bright Green Book One, chamado de o “Livro Verde do Século 21” publicado em 2011 com cem casos históricos que conceituam o que chamamos hoje de Iniciativas de Impacto e ESG (do inglês, environmental, social, governance) , a nova edição terá um encarte que destaca trinta dos casos publicados, com sua evolução e situação atual. Os casos apontam na direção da inovação de impacto, importante particularmente para países e regiões de menor desenvolvimento e IDH, e para as pequenas e medias cidades.
Em paralelo, a empresa anuncia o Fundo de Investimentos Hummano, com foco em “startups inteligentes do ponto de vista socioeconômico e ambiental e que sejam replicaveis,” denominados pela Hummano de “smartups”, além de anunciar outros projetos, como o lançamento de mais três livros, o Bright Green Book Two, o Amazônias e o Idade Média 4.0. Os quatro estarão ligados entre si, dentro do proposito da editora de promover ideias e iniciativas que tornem o mundo mais humano, no melhor sentido desta palavra, Os livros e conteúdo serao apoiados por uma rede midiática, de aplicativos e do fundo de investimento que viabilizara a promoção e apoio dos projetos apresentados e a conexão dos casos publicados com empreendedores, governos, investidores e com isso incentivar também a criação de novos casos em outras regiões.
O Bright Green Book Two, promovera duzentas iniciativas e projetos, que realmente colaborem para a construção de uma sociedade mais inclusiva do ponto de vista socioeconômico, além de contribuir direta ou indiretamente com as questões climáticas. Temos já cerca de quarenta casos indicados sendo que quatro deles serão promovidos de forma muito ampla devido a seus propósitos, impactos e principalmente pelo exemplo de eles proporcionam. São eles: O projeto Floresta Cidade baseado na Amazônia Brasileira, com impactos dentro e fora do Brasil, O projeto Embaixada Verde, onde a Embaixada da Itália no Brasil, levou ao seu prédio; Energia solar, Iluminação LED e também um programa de Lixo Zero; Outro a vinícola italiana Antinori cujo projeto arquitetônico construiu a sede da empresa subterrânea, sete andares abaixo da vinícola visando não derrubar arvores, vinhas e não atrapalhar a paisagem natural da região. Finalmente o projeto Piaui Conectado, no Brasil, onde o Governo do Estado do Piauí através de uma PPP, levou fibra ótica e internet para todas 240 cidades do Estado, integrando as pequenas, medias cidades, campo e litoral, mudando eixo do desenvolvimento do Estado, da grande região metropolitana da Capital, para o interior.
Qualquer pessoa ou empresa poderá apresentar e inscrever na plataforma da Hummano seu projeto em curso ou empreendimento em fase inicial, que sera submetido a uma seleção via internet e a um conselho consultivo multidisciplinar com foco no impacto socioeconômico ambiental, replicabilidade e não apenas na lucratividade.
Hummano acumula em seu capital intelectual a presença de Antonio Vergara Meersohn, presidente do grupo Meer, que editaem 6 idiomas a importante revista digital Wall Street International. Entre outras destacadas atividades na área editoral e empreendedorismo, Antonio foi editor da Logos e coeditor da Taschen Books para a Itália durante mais de vinte anos com mais de dois mil livros publicados. Além dele, Ruben Vergara Meersohn, CEO do grupo Meer, que ocupa o cargo de CEO da Hummano. Em meio às novidades, a WSI Magazine, depois de mais dez anos, passa a adotar o nome de Meer. Outro elemento importante do projeto Hummano advém da importância do ecossistema formado pelo instituto Smart City Business America, que reúne mais de quatrocentos empresas e realiza anualmente o evento Inovacidade. Complementando a equipe inicial, contamos com Marcos Pinotti no Brasil, para desenvolvimento de aplicativos, Rabbiel Mwasha, tanzaniano, diretor de negócios para Africa e Oriente Médio, a empresaria Maggie Xu, relações publicas para a China e Hong Kong.
Uma cidade com dez milhões de pessoas é um grande problema. Cem cidades juntas com dez milhões de pessoas e uma solução.
É consenso na direção da Hummano que o modelo econômico atual concentrador de renda e baseado em inovações tecnológicas disruptivas, só interessam a pequenos grupos de Investimento e big techs, como o Uber entre outros e startups com objetivo de virar Unicórnios, que concentram renda, destroem empregos, reduzem salários e colaboram para construir o caos que hoje vivemos.
O proposito: Desde a década de 80, os executivos do Hummano avaliavam que a tecnologia da informação e os grandes centros urbanos agravariam as questões climáticas, a concentração de renda e causariam graves crises sociais, econômicas, ambientais e sanitários, especialmente em países e regiões menos desenvolvidas, que vivem fundamentalmente da produção de commodities. O modelo de inovação e tecnologia que predomina atualmente, além de criar problemas generalizados nos países desenvolvidos, causa um desastre socioeconômico ambiental sem precedentes nos países emergentes, nos quais, moradores de rua, refugiados e sem-terras aumentam de forma exponencial. Por outro lado, a destruição de postos de trabalho nos centros urbanos decorrente desse tipo de inovação destrói o poder aquisitivo da classe média que encontra dificuldades para se atualizar ou reinventar profissionalmente, principalmente pela falta de oportunidades e pelo custo de vida que inviabilizam as cidades, bem como os seus cidadãos.
Diante desse cenário, se faz necessário dar uma guinada de 180° para promover intensamente oportunidades de geração de renda e trabalho com produtos de valor agregado no campo, nas regiões de floresta e em cidades pequenas e médias, que atraiam populações dos grandes centros.
A preservação das florestas e sistemas agroflorestais também podem ser feitas a partir de uma exploração inteligente e sustentável. De acordo com dados do projeto Floresta Cidade indicado no livro Bright Green Book Two, um hectare de terra para produção de soja e gado emprega uma pessoa a cada cem hectares/ano, cria enormes impactos ambientais negativos e gera US$ 700/ano, com lucro máximo para o plantador de 5%. Enquanto isso sistemas agroflorestais e de produção de frutas, por exemplo, de acerola, pode gerar de US$ 40 a 160 mil dólares por hectare/ano com muito menos despesas e impactos além de empregarem de quatro a quinze pessoas por hectare/ano.
Finalmente, ao invés de buscarmos um “novo normal” pós-Covid, que não sabemos quando vai terminar, temos que incentivar e promover iniciativas dentro de um modelo de desenvolvimento que possa diminuir as consequências da crise gerada pela pandemia a médio e longo prazo e impedir que ela aconteça de novo. Nossas atitudes erros e ambições, fizeram com que o planeta e a natureza nos tratassem como um vírus a ser exterminado.
Errar é humano, buscarmos juntos novos caminhos é Hummano.